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Mercado de Capitais

- Publicada em 22 de Setembro de 2016 às 19:34

Bovespa tem 4ª alta seguida e volta a contabilizar ganhos em setembro

A Bovespa teve, nesta quinta-feira, sua quarta alta consecutiva, ainda operando em forte correspondência com as bolsas de Nova Iorque, onde prevaleceu a percepção positiva em relação às políticas monetárias dos EUA e do Japão. No Brasil, a desaceleração do IPCA-15 e uma suposta sinalização de corte de juros no Brasil também foram apontadas como influências positivas para as ações. O Índice Bovespa já iniciou o dia em alta e fechou com ganho de 1,03%, aos 58.994 pontos. O volume de negócios somou R$ 6,585 bilhões.
A Bovespa teve, nesta quinta-feira, sua quarta alta consecutiva, ainda operando em forte correspondência com as bolsas de Nova Iorque, onde prevaleceu a percepção positiva em relação às políticas monetárias dos EUA e do Japão. No Brasil, a desaceleração do IPCA-15 e uma suposta sinalização de corte de juros no Brasil também foram apontadas como influências positivas para as ações. O Índice Bovespa já iniciou o dia em alta e fechou com ganho de 1,03%, aos 58.994 pontos. O volume de negócios somou R$ 6,585 bilhões.
A ideia de gradualismo no aperto monetário dos EUA e o empenho do Banco do Japão (BoJ) em sustentar sua política de juros mantiveram o apetite dos investidores por ativos de risco e impulsionou mais uma vez as bolsas americanas. As europeias, que já estavam fechadas quando o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) se pronunciou sobre os juros, responderam hoje com fortes altas. Em sintonia com os mercados internacionais, a Bovespa foi puxada por ações de peso, como as dos bancos. Bradesco PN terminou o dia com ganho de 1,92%, seguida por Itaú Unibanco PN, que avançou 1,60%.
Os preços do petróleo se mantiveram em alta, refletindo dados sobre queda de estoques nos EUA e pela tendência de desvalorização do dólar que predominou no mercado externo. A commodity deu impulso extra às ações da Petrobras, que fecharam com alta de 1,30% (ON) e 2,49% (PN).
Segundo profissionais do mercado, a alta da bolsa não foi maior, porque algumas ações que estavam "esticadas" foram alvo de realização de lucros. As correções foram comandadas pelos papéis da Vale, que, na véspera, estiveram entre as maiores altas do mercado, com ganhos superiores a 5%. Ao final dos negócios, Vale ON e PNA caíram 0,57% e 0,20%, respectivamente. Com o resultado de hoje, o Ibovespa reverte as perdas de setembro e passa a contabilizar alta de 1,89% no mês. No ano, o índice tem alta de 36,09%.
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Dólar à vista sobe 0,63%, a R$ 3,2274

Após ceder ao nível de R$ 3,18 pela manhã, o dólar à vista estimulou realização de lucros em posições vendidas e assumiu uma trajetória de alta no começo da tarde desta quinta-feira, o que durou até o fim da sessão. No segmento à vista, o dólar fechou cotado aos R$ 3,2274 ( 0,63%), não muito longe da máxima do dia.
Especialistas apontaram que o recuo no começo dos negócios foi decorrente da sinalização de que o aperto monetário do Fed deve ser gradual. No entanto, ao cair abaixo do patamar simbólico de R$ 3,20, o câmbio doméstico ficou mais atrativo para a reversão de posições vendidas de modo a garantir lucros, destoando do movimento no exterior.
No mercado futuro, o contrato de dólar para outubro encerrou aos R$ 3,2275 ( 0,45%).