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Economia

- Publicada em 22 de Setembro de 2016 às 16:05

Usiminas já observa melhora na demanda por aço no 2º semestre

Agência Estado
A Usiminas já começou a observar no segundo semestre alguma melhora de demanda em relação ao primeiro semestre do ano, mas esse movimento não está concentrado em nenhum setor em específico, disse o presidente da companhia, Sérgio Leite, em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, após participar do Construmental. "Se percebe uma pequena melhora, pequena. Não há nenhum setor dando sinais de aquecimento", destacou.
A Usiminas já começou a observar no segundo semestre alguma melhora de demanda em relação ao primeiro semestre do ano, mas esse movimento não está concentrado em nenhum setor em específico, disse o presidente da companhia, Sérgio Leite, em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, após participar do Construmental. "Se percebe uma pequena melhora, pequena. Não há nenhum setor dando sinais de aquecimento", destacou.
O executivo lembra que a importação de aço já está baixa desde o início do ano, mas que a atual taxa de câmbio já começa a preocupar. "Para o setor de aço a taxa ideal é de R$ 4, então preocupa", afirmou.
Neste momento, o executivo afirmou que a Usiminas negocia o ajuste dos preços do aço com a indústria automobilística, setor que possui contratos anuais. "São negociações normalmente longas leva de dois a quatro meses", disse, afirmando estar otimista com o sucesso dessas negociações.
Sobre a possibilidade de um quarto ajuste de preços neste ano, Leite não a descartou, mas disse que esse movimento depende de alta dos preços no mercado externo e ainda uma taxa de câmbio que abra espaço para o movimento.
A Usiminas já está negociando com a Sumitomo, sua sócia na Mineração Usiminas, para a liberação do caixa da companhia, disse Sergio Leite. A Usiminas precisa liberar ao menos R$ 700 milhões do caixa da Musa até o fim de junho de 2017, esta que foi uma das exigências dos credores em sua reestruturação da dívida.
"Essa negociação está em andamento e evidentemente demandará tempo, mas vamos trabalhar para trazer esse valor para o caixa da Usiminas", disse.
Depois de conseguir equacionar seu problema financeiro de curto prazo, a Usiminas vai atrás neste momento de melhora de resultados. "A Usiminas enfrentou no final do ano passado e início deste ano dois problemas gravíssimos: problema de liquidez, de caixa; e um problema de resultados", afirmou.
Para o de caixa, frisou, foram tomadas duas medidas, sendo a primeira o aumento de capital e a segunda, a renegociarão da dívida. "O aumento de capital fortalece o caixa da empresa para ela tocar suas operações. Uma empresa como a Usiminas precisa de um caixa robusto; e a renegociarão da dívida nos traz um fôlego para nos dedicarmos com mais força ainda para voltar a gerar resultados", disse.
A Usiminas precisa, segundo ele, reverter o cenário de geração de caixa negativo, ou seja, de queima de caixa, que foi observado nos últimos trimestres no balanço da empresa. "Estamos trabalhando fortemente nessa direção, na busca de resultados", afirmou.
Também está na pauta, disse, um estudo sobre a recompra ou não dos bonds que a companhia possui no mercado externo e essa decisão sairá até o final do ano. "Estamos planejando", comentou.
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