Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado de Capitais

- Publicada em 14 de Setembro de 2016 às 19:28

Dólar sobe a R$ 3,34 e tem maior cotação desde julho

O dólar avançou ontem ao nível de R$ 3,34 no mercado à vista, a despeito de uma atuação menor do Banco Central (BC) através do leilão de swap cambial reverso. Num dia de direção mista no câmbio internacional, o dólar teve uma manhã volátil e só se firmou em alta durante a tarde. O avanço foi alimentado por uma possível redução de liquidez no exterior e por preocupações com o andamento do ajuste fiscal no Brasil. O posicionamento mais defensivo no câmbio local foi intensificado pela queda de quase 3% nos contratos futuros de petróleo e incertezas com a disputa eleitoral no Estados Unidos.
O dólar avançou ontem ao nível de R$ 3,34 no mercado à vista, a despeito de uma atuação menor do Banco Central (BC) através do leilão de swap cambial reverso. Num dia de direção mista no câmbio internacional, o dólar teve uma manhã volátil e só se firmou em alta durante a tarde. O avanço foi alimentado por uma possível redução de liquidez no exterior e por preocupações com o andamento do ajuste fiscal no Brasil. O posicionamento mais defensivo no câmbio local foi intensificado pela queda de quase 3% nos contratos futuros de petróleo e incertezas com a disputa eleitoral no Estados Unidos.
No segmento à vista, o dólar subiu pelo segundo dia seguido e fechou aos R$ 3,3415, em alta de 0,79%, maior nível desde 7 de julho, quando terminou em R$ 3,3617. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,170 bilhão. Já no mercado futuro, o contrato de dólar para outubro encerrou em R$ 3,3600, em alta de 0,90%. O volume foi de US$ 18,666 bilhões.
O Banco Central vendeu ontem o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso colocado em leilão, em um total de US$ 250 milhões. O volume foi menor do que os 10 mil contratos que vinham sendo ofertados pelo BC nas últimas semanas. Essa diminuição do lote ocorreu em meio a forte movimentação no mercado global de moedas. Como pano de fundo para a instabilidade está a aproximação da reunião de política monetária do Federal Reserve, na semana que vem, e possível redução da liquidez fornecida pelos principais bancos centrais do mundo.
A Bovespa enfrentou instabilidade, mas recuperou uma pequena parte da perda de 3,01% da véspera. O Índice Bovespa fechou em alta de 0,42%, aos 57.059 pontos, com R$ 6,7 bilhões em negócios.
As ações da Petrobras fecharam com ganhos de 0,88% (ON) e de 0,77% (PN), apesar da queda dos preços do petróleo. Entre as ações que compõem a carteira do Ibovespa, a maior alta ficou com Bradespar PN (acionista da Vale), que subiu 3,70%. Vale PNA subiu 2,24% e Vale ON avançou 2,27%.
arte_bolsa_bolsa_editar_01.jpg

Saída de dólares supera entrada em US$ 9,575 bilhões neste ano

No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 9 de setembro ficou positivo em US$ 32,808 bilhões

No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 9 de setembro ficou positivo em US$ 32,808 bilhões


ROSLAN RAHMAN/AFP/JC
O fluxo cambial do ano até o dia 9 de setembro ficou no vermelho em US$ 9,575 bilhões, ante saldo negativo de US$ 10,221 bilhões visto no ano até o fim de agosto, informou ontem o Banco Central (BC). Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 11,074 bilhões. A retirada de dólares pelo canal financeiro até 9 de setembro foi de US$ 42,383 bilhões, fruto de entradas no valor de US$ 290,176 bilhões e de envios no total de US$ 332,559 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
Já no comércio exterior, o saldo anual acumulado até 9 de setembro ficou positivo em
US$ 32,808 bilhões, com importações de US$ 84,623 bilhões e exportações de US$ 117,431 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 21,279 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 31,396 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 64,756 bilhões em outras entradas.