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Economia

- Publicada em 13 de Setembro de 2016 às 10:18

PIB do Rio Grande do Sul cai 3,1% no segundo trimestre de 2016

A construção foi o único setor que apresentou crescimento no período

A construção foi o único setor que apresentou crescimento no período


jonathan heckler/jc
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul teve queda de 3,1% no segundo trimestre de 2016 frente ao mesmo período do ano passado. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou nesta terça-feira (13) o desempenho e lembrou que a atividade regional caiu menos que a do Brasil, que fechou com -3,8% no segundo trimestre.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul teve queda de 3,1% no segundo trimestre de 2016 frente ao mesmo período do ano passado. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou nesta terça-feira (13) o desempenho e lembrou que a atividade regional caiu menos que a do Brasil, que fechou com -3,8% no segundo trimestre.
Segundo a FEE, o cenário recessivo foi menor do que o registrado no primeiro trimestre. No segundo período do ano, os setores mostraram recuo de 0,8% na agropecuária (no País, foi de -3,1%), indústria (-2,5% no Estado, e -3% no País) e serviços (-2% no RS e -3,3% no Brasil).
O Valor Adicionado Bruto (VAB) total no trimestre teve queda de 2,6% no RS, e os impostos líquidos caíram 7%. O recuo na arrecadação de impostos resulta da queda de algumas atividades com peso significativo na arrecadação de impostos, basicamente fumo e derivados de petróleo.
O destaque positivo do setor industrial foi o de construção, que, apesar de apresentar uma taxa modesta no trimestre, 1%, é o primeiro resultado de crescimento depois de oito trimestres de redução. O segmento tem como trunfo ainda ser gerador de vagas, amenizando a elevação do desemprego no Estado.
O coordenador do Núcleo de Contas Regionais da FEE, Roberto Rocha, aponta que os indicadores mostram que o pior já passou, que foram os dois últimos trimestres do ano passado, pois a queda ocorre mas é menor desde o primeiro trimestre de 2016. Rocha cita que construção civil cresceu de abril a junho, o que não ocorria havia dois anos.
"Neste aspecto, pode se detectar que há um ventinho (de mudança). Mas falta ainda pegar vento no comércio", preveniu o economista. Para a retomada em 2017, o coordenador do núcleo condicionou "a uma conjunção de fatores, principalmente da melhor da economia do País". "As condições nacionais serão determinantes dessa recuperação, não será só as exportações."
PIB do Rio Grande do Sul teve queda menor que a do Brasil no segundo trimestre
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