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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2016 às 15:18

Para fundos de pensão, desvios de conduta estão 'fora da curva'

Neto, presidente da Abrapp, garantiu que casos envolvidos em operação da PF não são padrão

Neto, presidente da Abrapp, garantiu que casos envolvidos em operação da PF não são padrão


Abrapp/Divulgação/JC
Guilherme Daroit
Setor tradicionalmente pouco conhecido dos brasileiros, a previdência complementar fechada - os populares “fundos de pensão” - tem um novo desafio pela frente. A necessidade, agora, é de desvincular a imagem do sistema aos casos suspeitos de desvio de conduta apurados pela Operação Greenfield, da Polícia Federal, deflagrada na semana passada.
Setor tradicionalmente pouco conhecido dos brasileiros, a previdência complementar fechada - os populares “fundos de pensão” - tem um novo desafio pela frente. A necessidade, agora, é de desvincular a imagem do sistema aos casos suspeitos de desvio de conduta apurados pela Operação Greenfield, da Polícia Federal, deflagrada na semana passada.
“Esses problemas foram pontos fora da curva, não são o padrão do sistema”, defende o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Ribeiro Pena Neto.
O assunto foi comentado na abertura do principal evento do setor, o Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, que teve início nesta segunda-feira (12), em Florianópolis, capital de Santa Catarina, que acontece exatamente uma semana após a deflagração da operação que cumpriu uma centena de mandados de busca, apreensão e prisões.
Neto argumenta que a situação incomoda principalmente os gestores que fazem seu trabalho com prudência. “Quando se fala que o fundo de pensão é mal gerido, parece que o sistema todo é assim”, afirma, ressaltando que foram encontrados problemas em apenas quatro fundos (Previ, ligado ao Banco do Brasil; Funcef, ligado à Caixa; Postalis, ligado aos Correios; e Petros, ligado à Petrobras).
O presidente defende que todos os desvios sejam apurados e os responsáveis punidos, para que se caracterize onde aconteceram os problemas e se desvincule os fatos do sistema como um todo. Fruto de um trabalho que já vinha de muito antes da operação policial, a Abrapp lança, no evento, um primeiro passo para uma autorregulamentação do setor, que será um código de conduta voluntário para a governança dos investimentos dos fundos.
Sem poder para punir quem não o cumprir, a ideia da entidade é conferir um selo para os fundos que seguirem os processos e métodos definidos como modelos pela Abrapp, em parceria com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão governamental que fiscaliza o segmento.
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