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Economia

- Publicada em 09 de Setembro de 2016 às 15:47

Porto Alegre tem 2ª cesta básica mais cara do País em agosto

O custo dos alimentos que compõem a cesta básica cresceu em 18 das 27 capitais brasileiras no mês de agosto, mostra pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 475,11), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 474,34) e Florianópolis (R$ 457,11).
O custo dos alimentos que compõem a cesta básica cresceu em 18 das 27 capitais brasileiras no mês de agosto, mostra pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 475,11), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 474,34) e Florianópolis (R$ 457,11).
Em Porto Alegre, a Cesta registrou variação de 1,19% passando de R$ 468,78 em julho de 2016 para os atuais R$ 474,34. Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, oito subiram de preço: a banana (8,60%), o tomate (7,07%), a manteiga (4,01%), o arroz (2,44%), o açúcar (2,40%), o feijão (1,54%), o café (1,11%) e a farinha (0,55%). Em sentido inverso, cinco itens ficaram mais baratos: a batata (-5,70%), o leite (-4,15%), o óleo de soja (-3,15%), o pão (-0,59%) e a carne (-0,40%). No ano, a cesta está 11,77% mais cara. O leite (88,73%) e o feijão (69,67%) foram os produtos que mais subiram.
As maiores altas foram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). Houve queda de preço em nove capitais, com destaque para Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%).
No acumulado de janeiro a agosto, houve alta em todas as capitais pesquisadas. Os aumentos mais expressivas ocorreram em Goiânia (22,51%), Maceió (22,28%) e Boa Vista (21,35%). Os menores aumentos foram registrados em Florianópolis (7,79%), Manaus (9,17%) e Curitiba (10,05%).
Os alimentos que mais subiram foram manteiga, café em pó, arroz, leite integral e açúcar. Batata, óleo de soja e feijão tiveram o preço reduzido.
De acordo com o Dieese, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas, no mês de agosto, deveria ser de R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo atual, que é R$ 880. Em julho, o mínimo necessário era de R$ 3.992,75. A estimativa leva em conta a cesta mais cara, de São Paulo.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi, em agosto, de 104 horas. Em julho, eram necessárias 103 horas e 8 minutos. Com informações da Agência Brasil.
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