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Economia

- Publicada em 08 de Setembro de 2016 às 18:55

Blairo Maggi negocia venda de carne suína para a Coreia do Sul

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) considerou positivo o saldo da sua visita a Seul, na Coreia do Sul, que terminou na quarta-feira. Ele conseguiu do vice-ministro da Agricultura, Lee Jun-won, a promessa de que o processo para a aprovação da importação da carne suína de Santa Catarina seja concluído no início do próximo ano, quando técnicos do governo sul-coreano deverão vir ao Brasil para uma série de visitas técnicas aos frigoríficos. O mercado da Coreia do Sul é de 50 milhões de consumidores.
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) considerou positivo o saldo da sua visita a Seul, na Coreia do Sul, que terminou na quarta-feira. Ele conseguiu do vice-ministro da Agricultura, Lee Jun-won, a promessa de que o processo para a aprovação da importação da carne suína de Santa Catarina seja concluído no início do próximo ano, quando técnicos do governo sul-coreano deverão vir ao Brasil para uma série de visitas técnicas aos frigoríficos. O mercado da Coreia do Sul é de 50 milhões de consumidores.
As negociações para a entrada de carne suína brasileira no mercado sul-coreano já se arrastam por uma década. "O governo e os produtores de Santa Catarina têm de manter a pressão, porque esta penúltima etapa deve estar concluída em novembro. E, quanto mais cedo os sul-coreanos fizerem a visita técnica, mais rápido colocaremos nossa carne suína no seu mercado", disse Blairo antes de embarcar para Hong Kong, onde cumpre a terceira etapa de sua viagem à Ásia. Santa Catarina é o maior estado produtor de suínos do Brasil.
O ministro foi firme durante as conversas com representantes do governo sul-coreano. Mostrou que o Brasil é um país com 200 milhões de consumidores e que quer ser tratado como um parceiro estratégico pela Coreia do Sul, país que é grande produtor de equipamentos eletroeletrônicos e veículos. "Não consigo entender porque vocês liberam carne bovina de países que podem oferecer muito menos contrapartida e ainda não liberam o nosso produto", disse.
Maggi acrescentou que o agronegócio no Brasil responde hoje por praticamente 50% de todas as exportações brasileiras, e, por isso, além da soja e do milho, os brasileiros querem vender produtos com maior valor agregado, como as carnes suína e bovina, além do frango, que é muito consumido pelos sul-coreanos. "Quanto mais vendermos para a Coreia do Sul, mais emprego e renda geraremos e mais atrativo se tornará o mercado brasileiro para os produtos sul-coreanos", argumentou.
O processo de liberação de importação de carne suína de Santa Catarina entrou na sétima fase, que é a aprovação pelo Congresso da Coreia do Sul. "Creio que, em dois meses, teremos concluído esta fase e poderemos entrar na última etapa deste processo, que é a visita técnica aos frigoríficos brasileiros", previu o vice-ministro Lee Jun-won.
Maggi pressionou para que o governo sul-coreano iniciasse logo o processo de aprovação da importação de carne bovina brasileira. Lembrou que o Brasil acaba de receber aprovação do governo dos EUA e já é um tradicional fornecedor da União Europeia, que estão entre os mercados mais exigentes do mundo. Os sul-coreanos argumentaram que é necessário concluir o processo da carne suína para depois tratar da carne bovina.
 
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