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Conjuntura Internacional

- Publicada em 08 de Setembro de 2016 às 18:55

Economistas não acreditam em alta de juros

Janet Yellen reconheceu que há uma defesa do aumento da taxa

Janet Yellen reconheceu que há uma defesa do aumento da taxa


WIN MCNAMEE/GETTY IMAGES/AFP/JC
Uma pesquisa elaborada pelo Wall Street Journal mostrou que somente 13% dos economistas ouvidos esperam que o Federal Reserve - Fed, o Banco Central (BC) norte-americano - decida elevar os juros neste mês. Para 74% dos analistas consultados, o BC dos Estados Unidos esperará até dezembro antes de apertar a política monetária.
Uma pesquisa elaborada pelo Wall Street Journal mostrou que somente 13% dos economistas ouvidos esperam que o Federal Reserve - Fed, o Banco Central (BC) norte-americano - decida elevar os juros neste mês. Para 74% dos analistas consultados, o BC dos Estados Unidos esperará até dezembro antes de apertar a política monetária.
Os economistas ouvidos ainda disseram que o ritmo das altas futuras deve ser lento. No universo ouvido, 20% acreditam que pode haver uma recessão no próximo ano nos Estados Unidos. Os economistas ainda avaliam que o progresso no mercado de trabalho tem desacelerado.
Questionados sobre um universo de tempo mais longo, 73,3% dos consultados disseram ser provável que o Fed tenha de reduzir os juros dentro de cinco anos. Para 55,3% deles, o BC ainda terá de lançar outra rodada de compra de bônus nos próximos cinco anos. Eles não acreditam, porém, que o Fed possa levar os juros para abaixo de zero. A pesquisa do Wall Street Journal foi conduzida com 61 economistas.
O Comitê Federal de Política Monetária (Fomc) se reúne nos dias 20 e 21 de setembro para decidir sobre os juros nos Estados Unidos. No fim de agosto, a presidente do Fed, Janet Yellen, disse que o argumento pelo aumento dos juros no país vem ganhando força nos últimos meses.

BCE estuda medidas para impulsionar a economia da zona do euro e a inflação, diz Draghi

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou, nesta quinta-feira, que a instituição manterá os juros "em níveis atuais ou menores por tempo prolongado". Segundo Draghi, o BCE encarregou comitês de avaliar opções para os programas de compras. Ele ainda ressaltou que o programa de compra de bônus vai até março de 2017 "ou além, se necessário".
O presidente do BCE disse que não foi discutida, mais cedo, uma ampliação no prazo do programa de compras de bônus - parte do mercado esperava para esta quinta-feira o anúncio de uma extensão nessa iniciativa. Segundo ele, o BCE usará "todos os instrumentos, se necessário", para atingir sua meta de apoiar a economia da zona do euro e impulsionar a inflação.
Draghi disse que será mantido um montante "muito substancial" de apoio monetário e que a instituição monitora os acontecimentos econômicos e nos mercados muito atentamente. A autoridade monetária advertiu que o cenário-base do BCE "está sujeito a riscos de baixa". Para ele, a inflação está seguindo esse cenário até agora.
O dirigente disse esperar que o PIB real da zona do euro cresça de forma "moderada, mas constante". A recuperação deve ser comprometida pela demanda externa contida. Draghi pediu uma "intensificação substancial" das reformas estruturais na região da moeda comum e que o foco esteja em ações para aumentar a produtividade.
Em relação às projeções atualizadas do BCE, divulgadas nesta quinta-feira, Draghi afirmou que as mudanças feitas na comparação com as estimativas anteriores não são substanciais o suficiente para alterar o rumo da política.