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Economia

- Publicada em 08 de Setembro de 2016 às 17:20

Juros fecham quase estáveis, com viés de baixa nos curtos e de alta nos longos

Agência Estado
Os juros futuros fecharam perto da estabilidade a sessão desta quinta-feira, pós-feriado da Independência, sob um viés de queda na parte curta e intermediária e de alta nas longas. O dólar em baixa na maior parte do dia se contrapôs ao exterior um pouco mais negativo e à pressão do leilão do Tesouro, mas, de maneira geral, não houve grandes oscilações nas taxas. A agenda fraca de indicadores, o compasso de espera pelo julgamento do presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na próxima semana e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, amanhã, colocaram os investidores na retranca.
Os juros futuros fecharam perto da estabilidade a sessão desta quinta-feira, pós-feriado da Independência, sob um viés de queda na parte curta e intermediária e de alta nas longas. O dólar em baixa na maior parte do dia se contrapôs ao exterior um pouco mais negativo e à pressão do leilão do Tesouro, mas, de maneira geral, não houve grandes oscilações nas taxas. A agenda fraca de indicadores, o compasso de espera pelo julgamento do presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na próxima semana e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, amanhã, colocaram os investidores na retranca.
"O mercado hoje sofre da ausência de indicadores de maior peso e segue o exterior", disse a gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira. Ao término da negociação normal, o DI janeiro de 2018 encerrou na mínima de 12,46%, de 12,50% no ajuste anterior, com 167.710 contratos. O DI janeiro de 2019 (173.375 contratos) passou de 11,90% para 11,89%. O DI janeiro de 2021 (119.550 contratos) encerrou a 11,88% (máxima), de 11,86%.
As taxas começaram o dia em baixa, em linha com o desempenho do dólar ante o real, mas ambos os ativos tiveram um pico de estresse no final da manhã, indo às máximas, com o surgimento de rumores de que Cunha teria sondado a Procuradoria-Geral da República (PGR) para negociar delação premiada. Os juros, ao mesmo tempo, também eram pressionados pelo leilão do Tesouro. Mas devolveram o movimento no começo da tarde, voltando para os ajustes anteriores, enquanto o dólar retornava para abaixo de R$ 3,20.
Levantamento atualizado pelo Grupo Estado mostra que os votos a favor da cassação do ex-presidente da Câmara subiram para 261 - acima do mínimo necessário para aprovação da perda do mandato, que é de 257, a maioria absoluta dos 513 deputados.
Lá fora, o destaque foi a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que frustrou os investidores ao não anunciar ampliação no prazo para o fim do programa de compra de bônus, que termina em março de 2017. O presidente da instituição, Mario Draghi, disse que essa questão não foi nem discutida na reunião. Com isso, o juros dos Treasuries subiram, pois investidores vinham mantendo esses papéis, na expectativa de que o BCE pudesse ampliar o programa de relaxamento quantitativo, e se desfizeram. Às 16h16, a T-Note de dez anos projetava 1,612%, de 1,534% no final da tarde de ontem.
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