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Consumo

- Publicada em 08 de Setembro de 2016 às 22:38

Varejo terá Natal com vendas 3,5% menores

Segmento de vestuário deve gerar 62,4 mil vagas de emprego

Segmento de vestuário deve gerar 62,4 mil vagas de emprego


MARCO QUINTANA/JC
O Natal deste ano será mais magro tanto nas vendas quanto na abertura de postos de trabalho temporários, segundo previsão divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O Natal deste ano será mais magro tanto nas vendas quanto na abertura de postos de trabalho temporários, segundo previsão divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O volume vendido deve diminuir 3,5% em relação ao mesmo período de 2015, o equivalente à movimentação financeira de R$ 32,1 bilhões até dezembro. Como consequência, a demanda por funcionários temporários deve encolher: serão ofertadas 135 mil vagas, o equivalente a 2,4% menos postos de trabalho no comércio varejista em relação a 2015.
"Voltamos ao patamar de 2012, quando foram contratados cerca de 135 mil temporários para cobrir o movimento de fim de ano", lembrou o economista Fabio Bentes, da CNC, em nota oficial.
O resultado representará o segundo ano consecutivo de recuo nas vendas e no emprego no setor. Os maiores volumes de contratação em 2016 ocorrerão no segmento de vestuário, com 62,4 mil vagas previstas, e de hipermercados e supermercados, com 28,9 mil vagas. Os dois setores juntos representam 42% da força de trabalho do varejo e respondem por cerca de 60% das vendas natalinas.
O salário de admissão este ano deve alcançar R$ 1.205, alta nominal de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, mas uma elevação de apenas 0,6% se descontada a inflação do período.
O maior salário de admissão deve ficar no ramo de artigos de informática e comunicação (R$ 1.403), embora o segmento responda por apenas 1,6% de todas as vagas a serem criadas no varejo.

Comercialização de veículos usados sobe 8,6% em agosto, diz Fenabrave

Segmento de vestuário deve gerar 62,4 mil vagas de emprego

Segmento de vestuário deve gerar 62,4 mil vagas de emprego


MARCO QUINTANA/JC
Balanço divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostra que, se a comercialização de carros novos está em baixa, as vendas de veículos usados apresentaram uma reação no mês passado. Entre carros de passeio, utilitários leves - como vans e picapes -, caminhões e ônibus, as transferências de veículos usados tiveram alta de 8,6% em agosto, na comparação com igual período de 2015. Se comparadas a julho, as vendas de usados cresceram 4,8%.
No total, 985,9 mil veículos foram vendidos no mês passado, o que ajudou a moderar, para 2%, a queda do volume desse mercado desde o início do ano ante igual período de 2015. Nos últimos oito meses, os brasileiros compraram 6,72 milhões de veículos usados. Para cada veículo novo, cinco usados são vendidos no País. Na avaliação do presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o aquecimento acontece porque parte dos consumidores está preferindo comprar um carro seminovo, de até três anos, mais completo, do que gastar valor próximo num carro novo mais simples.
Só no segmento de automóveis de passeio e comerciais leves, as vendas de usados subiram, no mês passado, 8,6% na comparação com agosto de 2015 e 4,8% em relação a julho. As motos usadas também estão em alta, com crescimentos de 5,1% frente ao mesmo mês de 2015 e de 7,1% no comparativo com julho. No total, 260,6 mil motos usadas foram comercializadas no mês passado.