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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 20:09

Focus prevê tombo de 3,2% no PIB deste ano

Analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) pioraram a previsão para o desempenho da economia neste ano. De acordo com o relatório Focus, em vez de encolher 3,16%, o Produto Interno Bruto (PIB) deve registrar um tombo de 3,2%. A piora segue o resultado da economia no segundo trimestre, divulgado na quarta-feira passada pelo IBGE e que mostrou uma queda de 0,6% frente aos três meses imediatamente anteriores.
Analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) pioraram a previsão para o desempenho da economia neste ano. De acordo com o relatório Focus, em vez de encolher 3,16%, o Produto Interno Bruto (PIB) deve registrar um tombo de 3,2%. A piora segue o resultado da economia no segundo trimestre, divulgado na quarta-feira passada pelo IBGE e que mostrou uma queda de 0,6% frente aos três meses imediatamente anteriores.
Por outro lado, as perspectivas para o ano que vem melhoraram. A pesquisa indicou uma melhora para a projeção do ano que vem, passando de expansão de 1,23% para 1,30%. A previsão para a taxa básica de juros também foi reduzida, ao mesmo tempo em que melhorou tanto o cenário para a inflação.
O recuo de 0,6% no PIB do segundo trimestre foi o sexto resultado trimestral seguido de queda na atividade econômica. Em relação ao segundo trimestre de 2015, a perda foi mais intensa, de 3,8% - a nona seguida. Já o resultado acumulado em 12 meses registrou variação negativa de 4,9% - a maior da série histórica, iniciada em 1996. No primeiro trimestre, a perda tinha sido de 4,7%. No ano, a economia recua 4,6%. Em valores correntes, o PIB atingiu o total de R$ 1,53 trilhão.
De acordo com o levantamento, a inflação deste ano deve ficar em 7,34%, mesmo patamar da semana anterior. Se o IPCA de fato fechar 2016 neste patamar será a segunda vez seguida que ficará acima do teto da meta estabelecida pelo governo. O objetivo do BC é que a taxa este ano fique em 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em 2015, a inflação ficou em 10,67%.
Para o ano que vem, a previsão voltou a 5,12%, depois de ter subido a 5,14% na semana passada. A meta de inflação em 2017 também é de 4,5%, mas a variação tolerada é menor, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Os analistas mantiveram pela terceira semana seguida a previsão para a taxa básica de juros ao fim deste ano em 13,75%. Desde julho do ano passado, a Selic está em 14,25% ao ano. Também na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter os juros inalterados.
Diante disso, o mercado de juros futuros passou a mostrar apostas divididas entre a possibilidade de corte da Selic no mês que vem e a manutenção em 14,25%. A expectativa agora gira em torno da divulgação da ata dessa reunião, nesta terça-feira, quando os investidores buscarão mais pistas sobre os próximos passos da política monetária. Já para 2017, os analistas reduziram a expectativa para a Selic, que recuou de 11,25% ao ano, para 11%.
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