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Indústria

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 19:07

Atividade industrial recua 2,8% em julho no Estado

 A Chinese worker polishes an assembly unit at an offshore oil drilling platform in Qingdao, east China's Shandong province on April 1, 2016.  Chinese manufacturing activity expanded in March for the first time in nine months, official data showed on April 1, while a private survey indicated the smallest decline for more than a year in positive signals for the world's second-largest economy.             / AFP PHOTO / STR / China OUT

A Chinese worker polishes an assembly unit at an offshore oil drilling platform in Qingdao, east China's Shandong province on April 1, 2016. Chinese manufacturing activity expanded in March for the first time in nine months, official data showed on April 1, while a private survey indicated the smallest decline for more than a year in positive signals for the world's second-largest economy. / AFP PHOTO / STR / China OUT


AFP/JC
O menor número de dias úteis em julho (21), em relação a junho (22), explica em parte o início de semestre ruim para a indústria gaúcha, que registrou uma queda de 2,8% em sua atividade, na série dessazonalizada, atingindo o patamar mínimo histórico. O resultado aparece no Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado nesta segunda-feira pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). "O calendário incomum de julho gerou um quadro ainda mais fraco para a atividade da indústria no Estado. Com isso, as taxas negativas, que vinham arrefecendo nos últimos meses, voltaram a acelerar", explica o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
O menor número de dias úteis em julho (21), em relação a junho (22), explica em parte o início de semestre ruim para a indústria gaúcha, que registrou uma queda de 2,8% em sua atividade, na série dessazonalizada, atingindo o patamar mínimo histórico. O resultado aparece no Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado nesta segunda-feira pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). "O calendário incomum de julho gerou um quadro ainda mais fraco para a atividade da indústria no Estado. Com isso, as taxas negativas, que vinham arrefecendo nos últimos meses, voltaram a acelerar", explica o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
Na comparação mensal, o calendário atípico levou a um considerável desempenho negativo sobre os indicadores mais diretamente associados à atividade industrial, como o faturamento real (-8,3%) e as compras industriais (-7,5%). No mesmo sentido, a utilização da capacidade instalada (UCI) caiu 2,7%, chegando a 77,2%, e as horas trabalhadas na produção recuaram 1,2%. Em compensação, após cair por 18 meses seguidos, o emprego, com ajuste sazonal, avançou 0,3% em julho. A massa salarial real subiu 0,7%, sobre junho, interrompendo uma sequência negativa de sete meses.
Em relação a julho de 2015, a atividade industrial no Estado encolheu ainda mais, 9,3%, novamente influenciada pelo calendário. "Os resultados demonstraram o descompasso entre a melhora recente das expectativas dos empresários, apontada pela volta da confiança, e o maior otimismo com a demanda futura, e os dados concretos do setor. A retomada depende da demanda doméstica, ainda reprimida pelo aperto do crédito, aumento do desemprego, perda de renda e pela queda dos investimentos", avalia Müller. Foi o 29º recuo consecutivo sob essa métrica. A maior sequência de quedas anterior ocorreu entre março de 2005 e setembro de 2006.
Os indicadores que compõem o IDI-RS apresentaram redução se comparados a julho de 2015: faturamento real (-17,5%), horas trabalhadas na produção (-8,6%), emprego (-7%), massa salarial (-7,5%), UCI (-2,4%) e compras (-11,9%).
Os sete primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2015, registraram queda de 7,1% no IDI-RS. Todos os componentes caíram: faturamento real (-11,1%), massa salarial real (-10,8%), compras industriais (-9%), emprego (-8,7%), horas trabalhadas na produção (-6%) e UCI (-0,3%). Dos 17 setores pesquisados, 16 diminuíram a atividade, com destaque negativo de móveis (-15,5%), máquinas e equipamentos (-15,1%), produtos de metal (-12%) e veículos automotores (-10,3%).
 

Produção de eletroeletrônicos avança 2,7% e indica recuperação, diz Abinee

 CADERNO JC MULHER 2014    MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO.    NA FOTO: MULHERES NA LINHA DE MONTAGEM DO GRUPO DIGICON NA SEDE EM GRAVATAÍ.

CADERNO JC MULHER 2014 MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO. NA FOTO: MULHERES NA LINHA DE MONTAGEM DO GRUPO DIGICON NA SEDE EM GRAVATAÍ.


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A produção da indústria nacional de eletroeletrônicos teve crescimento de 2,7% na passagem de junho para julho. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o resultado indica uma tendência de recuperação, ainda que tímida, da produção. "O desempenho certamente será melhor no segundo semestre do ano, embora não suficiente para que o setor termine 2016 com crescimento na produção industrial", afirma o executivo.
No acumulado de janeiro a julho de 2016, a produção industrial do setor eletroeletrônico diminuiu 17,5% em relação ao igual período do ano passado. Neste período, a produção da indústria eletrônica recuou 25,7%, em função das quedas em todos os seus subsetores, destacando a fabricação de equipamentos de informática e periféricos (-32,4%).
No caso da indústria elétrica, a queda da produção foi de 11% nos sete meses do ano, apresentando retração em quase todos os seus subsetores, exceto pilhas, baterias e acumuladores elétricos, cujo acréscimo atingiu 3,7%.
O pior desempenho da indústria elétrica foi de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação, cuja produção caiu 31,2%.
No acumulado dos últimos 12 meses do ano, a queda da produção da indústria eletroeletrônica atingiu 21,1%.