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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 09:26

Petróleo sobe com pacto russo-saudita, mas é pressionado por incertezas

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em alta na manhã desta segunda-feira (5), após notícia de que Arábia Saudita e Rússia decidiram cooperar para estabilizar os mercados, mas dúvidas sobre um futuro acordo para congelar a produção e comentários do Irã acabaram reduzindo os ganhos da commodity.
Os futuros de petróleo operam em alta na manhã desta segunda-feira (5), após notícia de que Arábia Saudita e Rússia decidiram cooperar para estabilizar os mercados, mas dúvidas sobre um futuro acordo para congelar a produção e comentários do Irã acabaram reduzindo os ganhos da commodity.
Os ministros de energia dos dois maiores produtores de petróleo do mundo anunciaram o pacto às margens da reunião de cúpula do G-20, na cidade chinesa de Hangzhou, e disseram que os dois países irão criar um grupo de trabalho que se encontrará regularmente e monitorará os mercados.
No entanto, as duas autoridades - o russo Alexander Novak e o saudita Khalid al-Falih - não mencionaram a possibilidade de congelar sua produção.
Além disso, uma fonte iraniana confirmou hoje que seu país ainda planeja atingir os níveis de produção que exibia antes de sofrer sanções internacionais, independentemente do acerto entre sauditas e russos.
Em entrevista à emissora de TV Al Arabiya, Falih disse ainda que, no momento, não há necessidade de congelamento da produção, mas disse esperar que o Irã tenha um "papel construtivo, como membro fundador da Opep".
No fim deste mês, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produtores de fora do cartel terão conversas informais, durante uma conferência de energia na Argélia, para discutir formas de estabilizar os mercados.
Às 8h51min (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,26% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 47,42 por barril, enquanto o WTI para outubro avançava 1,55% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 45,13 por barril. Mais cedo, porém, os futuros chegaram a mostrar ganhos superiores a 5%.
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