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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 09:17

Bolsas da Europa operam na maioria em alta, com petróleo, Fed e dados em foco

Agência Estado
As bolsas europeias operam na maioria em alta na manhã desta segunda-feira (5). Em dia de feriado com mercados fechados nos Estados Unidos, os índices do continente reagem ao avanço do petróleo, diante da notícia de um acordo entre Rússia e Arábia Saudita, importantes produtores da commodity, e à avaliação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode demorar mais para elevar os juros. Além disso, indicadores que saíram mais cedo também influem.
As bolsas europeias operam na maioria em alta na manhã desta segunda-feira (5). Em dia de feriado com mercados fechados nos Estados Unidos, os índices do continente reagem ao avanço do petróleo, diante da notícia de um acordo entre Rússia e Arábia Saudita, importantes produtores da commodity, e à avaliação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode demorar mais para elevar os juros. Além disso, indicadores que saíram mais cedo também influem.
A Rússia e a Arábia Saudita concordaram em cooperar para estabilizar o mercado de petróleo. A notícia divulgada mais cedo chegou a fazer o contrato do Brent subir mais de 5%, porém houve uma devolução parcial dos ganhos, talvez diante do fato de que não houve um acordo para limitar a produção. De qualquer modo, as notícias beneficiavam companhias do setor. Entre as petroleiras, BP subia 1,26% em Londres e Total tinha alta de 1,36%, enquanto entre as mineradoras, Glencore subia 0,83%, Antofagasta tinha ganhos de 0,63% e Rio Tinto subia 0,99%.
Os mercados também reagiam ao fato de que o relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos veio abaixo do esperado pelos analistas na sexta-feira, o que levou investidores a acreditar que o Fed pode esperar mais para elevar os juros no país.
Indicadores divulgados mais cedo influíam nas bolsas. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Reino Unido subiu de 47,4 em julho para 52,9 em agosto, no maior patamar deste maio, segundo a Markit. Com os sinais positivos da economia britânica, diminui a chance de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) lance mão de mais estímulos, o que pressiona a Bolsa de Londres e impulsiona a libra.
O PMI Composto da zona do euro caiu de 53,2 em julho para 52,9 em agosto, no menor nível em 19 meses e abaixo da previsão de 53,3, porém ainda acima de 50,0, o que indica expansão da atividade. Já as vendas no varejo da região tiveram alta de 1,1% em julho ante o mês anterior, o maior aumento desde agosto de 2014 e acima da expectativa de +0,5% dos analistas.
Na semana, há expectativa pela decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, e pela leitura do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre, que sai nesta terça-feira.
Às 8h21min (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,04%, Frankfurt subia 0,29% e Paris tinha alta de 0,40%. O euro operava estável a US$ 1,1160 e a libra avançava a US$ 1,3329.
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