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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 19:27

Setor imobiliário tem pior situação em 12 anos

As condições do mercado imobiliário tiveram queda novamente em junho, registrando um novo piso na série histórica, iniciada em 2004, com pontuação média de 2,2 na escala entre 0 (menos favorável) a 10 (mais favorável). Os dados fazem parte do Radar Abrainc Fipe, divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Apesar da ligeira melhora no ambiente macro, como os indicadores de confiança e juros, as dimensões de crédito imobiliário e demanda mantiveram trajetória declinante. Já o ambiente setorial manteve-se praticamente estável, com a melhora nos indicadores de insumos e lançamentos compensando a queda no indicador de preço dos imóveis.
As condições do mercado imobiliário tiveram queda novamente em junho, registrando um novo piso na série histórica, iniciada em 2004, com pontuação média de 2,2 na escala entre 0 (menos favorável) a 10 (mais favorável). Os dados fazem parte do Radar Abrainc Fipe, divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Apesar da ligeira melhora no ambiente macro, como os indicadores de confiança e juros, as dimensões de crédito imobiliário e demanda mantiveram trajetória declinante. Já o ambiente setorial manteve-se praticamente estável, com a melhora nos indicadores de insumos e lançamentos compensando a queda no indicador de preço dos imóveis.
No total, cinco dos 12 indicadores do radar encontram-se nos níveis mais baixos da série histórica, como atividade, massa salarial, preço dos imóveis, emprego e condições de financiamento, todos com indicadores bastante desfavoráveis do ponto de vista do setor. Em 2016, o panorama geral do mercado permanece negativo, com queda de 0,6 pontos entre junho de 2016 e dezembro de 2015. Em relação aos 12 meses, entre junho de 2016 e junho de 2015, nota-se uma queda em todas as dimensões, resultando em um recuo de 1,6 ponto na média geral.
Segundo o vice-presidente da Abrainc, Renato Ventura, o aumento, ainda que sensível, na confiança do consumidor deve ainda vir a se refletir na melhora de outros indicadores e, consequentemente, no cenário econômico do País e do setor imobiliário. Ele lembrou que o setor é cíclico e que à baixa se seguirá um período de melhorias e de valorização.
O diretor da Abrainc Luiz Fernando Moura ressaltou que a confiança, que apresenta alguns sinais de melhora, é extremamente importante para o segmento. "É um setor fundamental para impulsionar o desenvolvimento do País, e que muito contribui na geração de emprego e renda", afirmou Moura.
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