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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 08:59

Petróleo opera com volatilidade, em meio a fundamentos fracos e avanço do dólar

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam com volatilidade na manhã desta quinta-feira (1), pressionados pela valorização do dólar ante várias outras moedas e preocupações com o descompasso entre a oferta e a demanda.
Os futuros de petróleo operam com volatilidade na manhã desta quinta-feira (1), pressionados pela valorização do dólar ante várias outras moedas e preocupações com o descompasso entre a oferta e a demanda.
Às 8h35min (de Brasília), o viés do petróleo era de baixa. Na IntercontinentalExchange (ICE), Brent para novembro caía 0,19%, a US$ 46,80 por barril, enquanto na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para outubro recuava 0,07%, US$ 44,67 por barril.
Na sessão anterior, os preços do petróleo tiveram fortes perdas, de 3,5% a 3,8%, em reação ao último relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano, que mostrou um aumento de quase 2,3 milhão de barris no volume de petróleo bruto estocado nos EUA na semana passada. Analistas previam um acréscimo bem menor, de 1,2 milhão de barris.
Segundo Eugen Weinberg, analista do Commerzbank, a pesquisa do DoE foi apenas o ponto inicial do que ele acredita ser uma "volta à realidade" para os mercados de petróleo, após o rali que dominou o mês de agosto, em meio a expectativas de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produtores de fora do grupo cheguem a algum tipo de acordo para limitar a produção da commodity, durante encontro informal previsto para o final de setembro.
"Os investidores finalmente acordaram para o fato de que o rali de agosto foi alimentado por especulação, e não por fundamentos, e o que vemos é o mercado se corrigindo", comentou Weinberg. "Esperamos que os preços diminuam nos próximos dias e semanas a níveis anteriores aos de agosto."
No curto prazo, a atenção dos mercados irá se voltar para o relatório de emprego dos EUA, que será divulgado amanhã e tem forte influência nas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Recentemente, cresceram as apostas de que o Fed estaria se preparando para voltar a elevar juros em algum momento antes do fim do ano.
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