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Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Setembro de 2016 às 18:48

Todos de olho nos municípios

A semana decisiva para a busca de votos às prefeituras e Câmaras Legislativas, quando os brasileiros vão às urnas eleger prefeitos e vereadores, tem sido marcada por violência e atentados em várias cidades do País. A reta final da corrida pelas cadeiras nas prefeituras e nas câmaras municipais deixou o Congresso paralisado nesta última semana de campanha eleitoral. Um "recesso branco" antes do 1º turno. Em busca de garantir seu próprio futuro político, deputados e senadores saíram a campo como candidatos a prefeito. Outros se transformaram em cabos eleitorais de luxo para aliados políticos de suas bases eleitorais e de seus partidos. Mesmo não disputando as eleições municipais, os parlamentares estão de olho em 2018, ano em que esperam contar com o apoio e o empenho de prefeitos e vereadores para tentar se reeleger para a Câmara e para o Senado.
A semana decisiva para a busca de votos às prefeituras e Câmaras Legislativas, quando os brasileiros vão às urnas eleger prefeitos e vereadores, tem sido marcada por violência e atentados em várias cidades do País. A reta final da corrida pelas cadeiras nas prefeituras e nas câmaras municipais deixou o Congresso paralisado nesta última semana de campanha eleitoral. Um "recesso branco" antes do 1º turno. Em busca de garantir seu próprio futuro político, deputados e senadores saíram a campo como candidatos a prefeito. Outros se transformaram em cabos eleitorais de luxo para aliados políticos de suas bases eleitorais e de seus partidos. Mesmo não disputando as eleições municipais, os parlamentares estão de olho em 2018, ano em que esperam contar com o apoio e o empenho de prefeitos e vereadores para tentar se reeleger para a Câmara e para o Senado.
Parlamentares candidatos
Dos 513 deputados, 48 (quase 10% do total) concorrem a prefeito ou vice-prefeito. No Senado, há somente dois candidatos: Marta Suplicy (PMDB-SP) - que tenta retornar ao comando da prefeitura de São Paulo - e Marcelo Crivella (PRB-RJ) - que disputa a sucessão de Eduardo Paes (PMDB) na capital do Rio de Janeiro. Crivella pediu licença do Senado para se dedicar exclusivamente à corrida eleitoral. Marta preferiu conciliar a campanha eleitoral com as atribuições de senadora. Mas a maratona de viagens, discursos e corpo a corpo com eleitores foi intensa. Senadores e deputados que não disputam as eleições chegaram a percorrer até 2 mil quilômetros em um único fim de semana para prestar apoio político a aliados. Há ainda parlamentares que pediram licença do mandato para, entre outras razões, dedicarem-se a campanhas municipais. São os casos do líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), e do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). Ao pedirem para se afastar do Congresso por 120 dias, eles foram substituídos por suplentes.
Maratona eleitoral
Uma das senadoras mais atuantes no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a gaúcha Ana Amélia (PP), que, durante a sua campanha eleitoral para o Senado, visitou todos os municípios do Rio Grande do Sul, tem mantido intensa agenda de apoio aos candidatos do seu partido no Estado, apoiando prefeitos e vereadores. Já Paulo Paim (PT) aproveitou a campanha para continuar a agenda de viajar pelo Brasil para denunciar o que ele chama de retrocessos do governo do presidente Michel Temer (PMDB). "Fiz o debate político, sobre direitos, e participei dos eventos eleitorais", afirmou. Segundo ele, a campanha foi marcada por menos dinheiro, mas também por uma "insegurança da população em relação ao futuro". O senador Lasier Martins (PDT) ficou impressionado com o que viu nas andanças. Ele passou por mais de 20 municípios, e o que chamou atenção dele foram as coligações. "É uma mistura impressionante. Parece que a política partidária enlouqueceu."
 
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