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JC Logística

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 22:05

Ressaca e vento fecharão a ciclovia Tim Maia

 Rio de Janeiro - Trabalho de resgate no desabamento de parte da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, durante uma ressaca no mar de São Conrado, que deixa mortos e feridos (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Trabalho de resgate no desabamento de parte da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, durante uma ressaca no mar de São Conrado, que deixa mortos e feridos (Fernando Frazão/Agência Brasil)


FERNANDO FRAZÃO/ABR/JC
Mais de quatro meses após o acidente que matou duas pessoas na ciclovia da avenida Niemeyer - onde ondas fortes derrubaram um trecho da pista -, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, na semana passada, um plano de contingência para garantir a segurança dos usuários. Agora, em caso de ressaca com ondas a partir de dois metros de altura, ou quando os ventos atingirem velocidade acima de 90km/h, a via será fechada. Por enquanto, as regras serão aplicadas no trecho de 3,1 quilômetros aberto no sábado passado, ligando São Conrado à Barra da Tijuca.
Mais de quatro meses após o acidente que matou duas pessoas na ciclovia da avenida Niemeyer - onde ondas fortes derrubaram um trecho da pista -, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, na semana passada, um plano de contingência para garantir a segurança dos usuários. Agora, em caso de ressaca com ondas a partir de dois metros de altura, ou quando os ventos atingirem velocidade acima de 90km/h, a via será fechada. Por enquanto, as regras serão aplicadas no trecho de 3,1 quilômetros aberto no sábado passado, ligando São Conrado à Barra da Tijuca.
O trecho que ruiu, na avenida Niemeyer, segue interditado, e ainda não há previsão de data para ser reaberto. Ambos os trechos compõem a Ciclovia Tim Maia. A parte que foi inaugurada no sábado foi alvo de uma análise técnica do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), para assegurar que os ciclistas não corram perigo.
"Fizemos o estudo do impacto do mar em toda a extensão do trecho das obras. Realizamos todos os cálculos necessários para que a ciclovia possa ser liberada para o público", garantiu o presidente do INPH, Domenico Accetta.
Foi com base nas recomendações do INPH que o Centro de Operações Rio (COR), a Guarda Municipal, a Defesa Civil e o Alerta Rio desenvolveram o plano de contingência. Entre as medidas de segurança previstas, está o monitoramento constante das condições do mar (por meio de boletins emitidos pela Marinha) e dos ventos (através de comunicados do Instituto Nacional de Meteorologia).
"Em caso de avisos de ressaca e de ventos iguais ou superiores a 75km/h, os órgãos envolvidos no trabalho entrarão em prontidão operacional. O fechamento total da via se dará quando forem verificadas ondas a partir de dois metros, com picos de intervalo de tempo igual ou maior que 15 segundos, e ventos iguais ou superiores a 90km/h - explicou o chefe executivo do COR, Pedro Junqueira.
O Centro de Operações fará o monitoramento dessas condições e acionará os protocolos de segurança sempre que forem necessários. "A gente vai utilizar ainda 10 sinais de trânsito espalhados ao longo dos 3.100 metros da ciclovia. A luz estará verde quando a circulação na via estiver liberada e vermelha quando proibida. Além disso, placas informando a interdição da ciclovia serão colocadas nos acessos", explicou Junqueira, acrescentando que agentes públicos serão posicionados em pontos estratégicos e que informativos serão enviados à imprensa para alertar a população.
Sobre o trecho da Ciclovia Tim Maia que desabou, o subsecretário de Defesa Civil, Marcio Motta, disse que já foi recuperado e que o INPH está fazendo um estudo técnico. O resultado da análise será então entregue aos órgãos responsáveis. Na semana passada, a Justiça determinou que a prefeitura só reabra a pista depois que uma perícia, ou da Coppe/UFRJ ou do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), atestar que há total segurança para os usuários.
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