Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

opinião

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 21:59

Como garantir a segurança no transporte de produtos

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), somente pelas rodovias paulistas, diariamente, são transportados mais de mil produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, explosivos, corrosivos, gases, materiais radioativos, entre outros. Para garantir a segurança desde a carga, o transporte até a descarga de substâncias químicas no destinatário, existem leis que devem ser, rigorosamente, respeitadas e fiscalizadas. Afinal, os impactos de um possível acidente são extremamente perigosos à saúde das pessoas, segurança pública e ao meio ambiente.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), somente pelas rodovias paulistas, diariamente, são transportados mais de mil produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, explosivos, corrosivos, gases, materiais radioativos, entre outros. Para garantir a segurança desde a carga, o transporte até a descarga de substâncias químicas no destinatário, existem leis que devem ser, rigorosamente, respeitadas e fiscalizadas. Afinal, os impactos de um possível acidente são extremamente perigosos à saúde das pessoas, segurança pública e ao meio ambiente.
É importante ressaltar que todo esse processo deve ser iniciado com o treinamento periódico dos motoristas. Em nosso País, é obrigatório que eles tenham o curso de Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (Mopp), responsável por conscientizá-los no transporte com segurança e também ensiná-los a agir em situações de emergência. O transportador também deve providenciar junto ao Inmetro, o Certificado de Inspeção para Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) e Certificado de Inspeção Veicular (CIV).
O decreto nº 96.044 estabelece o regulamento para o transporte de cargas perigosas. Além dessa legislação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já aprovou diversas resoluções que tratam do tema. Outro fator fundamental e, inclusive, previsto em lei: é obrigatório que empresas e condutores respeitem uma jornada de trabalho com repouso diário de 11h a cada 24h e com intervalos mínimos de 1h para refeição e de 30 minutos para descanso a cada 4h de tempo ininterrupto de direção.
Após o carregamento e a liberação pelo expedidor, os motoristas precisam verificar as condições gerais da unidade de transporte no decorrer da viagem, sempre estacionando em locais permitidos e seguros para avaliar o sistema de rodagem do veículo, o acondicionamento da carga sob a carroceria e sua integridade. Em caso de vazamento de soluções químicas, os condutores devem tentar estacionar a unidade de transporte em um local seguro, distante de áreas densamente povoadas ou de grande movimentos de veículos, e, assim que possível, acionar a empresa responsável e as autoridades relacionadas na ficha de emergência que acompanha o produto. Na sequência, é fundamental que utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados à situação e ao produto, seguindo os procedimentos de emergência de acordo com o treinamento recebido, isolando a área próxima ao veículo.
Além da preparação dos condutores, os veículos precisam de uma avaliação minuciosa. É necessário checar se o caminhão e a empresa têm os documentos exigidos pela legislação e também a certificação do Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq) lançado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), principal exigência aos veículos que prestam serviço de transporte rodoviário para a indústria química.
Assim como o transporte, a carga e a descarga dos produtos também devem ser realizadas por profissionais treinados, em locais apropriados para o armazenamento e com a utilização de equipamentos ideais para o serviço, como empilhadeiras, talhas ou plataformas específicas. Por fim, para garantir a segurança no trajeto, as rotas devem ser pré-definidas, com a checagem de quais pontos são de maiores ou menores riscos e seguir por aqueles considerados mais seguros, respeitando principalmente o limite da velocidade exigida nas rodovias.
Em relação à velocidade, em locais sem placas com diferenciação de limite para veículos pesados e leves para o tráfego de caminhões com produtos perigosos, é importante conscientizar os motoristas que seja 20% menor que a indicada para a via. Desta forma, aumenta a segurança no transporte destes produtos. Além desta questão, também é fundamental a realização de um trabalho educacional para alertá-los sobre os perigos de usar o celular enquanto estão no volante.
Gestor Institucional da Sabará Químicos e Ingredientes, membro da Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim)

Cabify chega a Porto Alegre e Belo Horizonte neste mês

 Daniel Velazco-Bedoya  executivo da Cabify   Foto Cabify  Divulgação

Daniel Velazco-Bedoya executivo da Cabify Foto Cabify Divulgação


CABIFY/DIVULGAÇÃO/JC
A Cabify, empresa mundial de soluções de mobilidade urbana trabalha para estabelecer sua operação em Porto Alegre e Belo Horizonte. A expansão faz parte do plano de se tornar líder de mercado. Depois do sucesso em São Paulo, que já conta com 25 mil motoristas cadastrados no site para se tornarem parceiros, e 5 mil no Rio de Janeiro, a empresa está com o processo de cadastramento e recrutamento de motoristas abertos nas duas cidades. A empresa visa agregar o transporte profissional com a conexão entre passageiros e motoristas particulares por meio de smartphones e site. A operação nas duas cidades vai oferecer o Cabify Lite, modalidade que abriga veículos comuns e conta com equipe regional em cada uma das praças.
"Nosso plano de expansão no Brasil é bastante agressivo", afirma Daniel Velazco-Bedoya, head de operações da Cabify no Brasil. "Iniciamos a nossa operação em São Paulo em junho e no Rio de Janeiro no início de agosto e estamos recebendo parceiros agora em Porto Alegre e Belo Horizonte. Devemos iniciar a operação nas duas cidades em setembro."
Assim como na capital paulista e no Rio de Janeiro, o serviço da Cabify poderá ser utilizado em Belo Horizonte e Porto Alegre tanto pelo aplicativo, disponível nas versões iOS e Android, como diretamente pelo site. A Cabify oferece uma ampla gama de opções de frota, composta por carros comuns, executivos, minivans de luxo e transporte privado aéreo.
"Nossa premissa é prestar um serviço e fazer um atendimento da mais alta qualidade e sabemos que o bom relacionamento com os nossos parceiros é essencial para que a relação entre motorista e passageiro funcione de forma eficiente", ressalta Velazco-Bedoya. "E é exatamente por isso que um dos nossos diferenciais é baseado em valores fixos para o cálculo dos custos das viagens, o que torna ainda mais favorável o uso da nossa plataforma tanto para o motorista, quanto para o usuário."
O executivo do aplicativo salienta, também, que "a regulamentação desse serviço é outro ponto importante para a Cabify, portanto, no processo de abertura de novas praças, fazemos questão de manter um relacionamento próximo com as autoridades locais para dialogar e entender qual a melhor forma de operação em cada uma das cidades", completa Velazco-Bedoya.
A empresa acredita também que a sua proposta de valor, além das diversas categorias de transporte que oferece, conseguirá apoiar uma mudança cultural do Brasil no que diz respeito à diminuição do uso de carros particulares. Para a Cabify, a redução de veículos nas ruas favorece diretamente a melhoria da mobilidade nas cidades e contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que se deslocam diariamente e necessitam de transporte.

Comissão aprova projeto para proibir Waze

 FOTOS DO WAZE, APLICATIVO DE NAVEGAÇÃO PARA MOTORISTAS

FOTOS DO WAZE, APLICATIVO DE NAVEGAÇÃO PARA MOTORISTAS


JONATHAN HECKLER/JC
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Cctci) da Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, um projeto que pode atrapalhar o futuro do aplicativo de navegação em mapas Waze no Brasil: de autoria do deputado Major Fábio (Pros-PB) o Projeto de Lei nº 5.596, de 2013. O texto pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituindo como infração o ato de conduzir veículo com dispositivo, aplicativo ou funcionalidade que identifique radares ou blitze pelo caminho.
Além disso, o projeto de lei se apoia no Marco Civil da Internet para propor que redes sociais, como Facebook e Twitter, sejam obrigadas a retirar do ar postagens com alertas sobre a ação da polícia em todo o Brasil, mediante ordem judicial. Em caso de descumprimento, as empresas que mantêm o serviço e usuários teriam de pagar multa de R$ 50 mil.
A partir da aprovação na comissão de tecnologia, o projeto segue para a Comissão de Viação e Transportes (CVT) e para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para Francisco Brito Cruz, diretor do instituto de pesquisa de direito digital Internet Lab, a aprovação foi uma surpresa. "Nenhum dos dados apresentados na audiência pública foi levado em conta no projeto de lei", disse o pesquisador, que debateu a proposta.
Para ele, "a preocupação com as blitze não será resolvida com bloqueio do Waze", e a proibição do aplicativo pode causar "prejuízos à inovação", além de impedir que as pessoas usem o Waze para pedir ajuda às autoridades policiais.
O projeto também desagradou ativistas, que usaram as redes sociais para opinar. No Twitter, o chefe executivo de pesquisas do Instituto Beta - Instituto e Democracia, Paulo Rená, disse que "o PL tem redação incoerente e confusa, e ainda contradiz dispositivos claros do Marco Civil da Internet".