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Política

- Publicada em 23 de Agosto de 2016 às 21:29

'Vou ao Senado porque acredito na democracia', diz Dilma em ato público

Em discurso durante ato organizado pela Frente Brasil Popular a dois dias do início do julgamento do impeachment no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou que acusação da qual ela é alvo no Congresso "é absolutamente pífia".
Em discurso durante ato organizado pela Frente Brasil Popular a dois dias do início do julgamento do impeachment no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou que acusação da qual ela é alvo no Congresso "é absolutamente pífia".
Dilma classificou o processo como um "golpe parlamentar" e voltou a dizer que não cometeu nenhum crime de responsabilidade durante seu governo. Ela salientou que irá pessoalmente ao Senado na próxima segunda-feira fazer sua defesa. "Nós somos democratas, nossa maior arma é ampliar o espaço de discussão e debate em grupo. Por isso, eu vou sim ao Senado, porque acredito na democracia deste País, devo isso ao povo desse País", disse.
Ela reforçou a tese que não há base de sustentação para o impeachment. "Nós ganhamos a avaliação que isso é um golpe, se trata da utilização de um instrumento que de fato está previsto na Constituição, mas que não tem base de sustentação porque não houve um crime de responsabilidade", afirmou.
Dilma alegou que a democracia "não está garantida igual muitos de nós pensávamos". Para ela, o golpe não é militar por não usar armas, mas se caracteriza como um "golpe parlamentar". Sobre os decretos suplementares e as chamadas pedaladas fiscais, que são a base da acusação no Congresso, Dilma disse que os decretos "são meras ações do governo" e que as pedaladas foram usadas para financiar a agricultura.
"O Tribunal de Contas da União tomou uma decisão que nunca tinha sido estabelecida antes, por isso nós sabemos que esse processo de impeachment tem por base uma fraude", afirmou. Ela apontou ainda que esses instrumentos foram usados por todos os governos anteriores.
 
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