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Política

- Publicada em 23 de Agosto de 2016 às 22:41

Candidato defensor do Uber debate com taxistas em Porto Alegre

Marcus Meneghetti
"Sou contra o projeto do Executivo 14/2016 (que regulamenta o transporte de passageiros solicitado por aplicativos) por aprisionar os motoristas do Uber de uma maneira muito similar com a que acontece com os taxistas", declarou o candidato à prefeitura de Porto Alegre Fábio Ostermann (PSL) ontem, ao responder a primeira pergunta de taxistas em um encontro com diretoria do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintaxi).
"Sou contra o projeto do Executivo 14/2016 (que regulamenta o transporte de passageiros solicitado por aplicativos) por aprisionar os motoristas do Uber de uma maneira muito similar com a que acontece com os taxistas", declarou o candidato à prefeitura de Porto Alegre Fábio Ostermann (PSL) ontem, ao responder a primeira pergunta de taxistas em um encontro com diretoria do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintaxi).
Antes de responder às questões, o presidente do Sintaxi, Luiz Nozari, explicou a Ostermann que os questionamentos feitos aos candidatos "foram coletados em uma pesquisa entre os taxistas, em que expressaram os principais anseios da categoria". O assunto de maior interesse dos profissionais, conforme Nozari, foi a posição dos candidatos em relação "ao projeto de regulamentação do Uber".
Ao desenvolver sua posição sobre o assunto, o candidato do PSL evitou atritos com a categoria. "Não quero ser inimigo dos taxistas. Também não quero uma legislação que favoreça ao Uber. Quero uma legislação que favoreça à liberdade de mercado. Minha ideia não é restringir a atuação dos aplicativos, mas liberar os táxis para concorrer igualitariamente", complementou.
Perguntado sobre como seria a "igualdade", Ostermann disse que, caso seja eleito, pretende isentar os taxistas de muitas taxas que lhes são cobradas. "Acho que taxistas e motoristas do Uber devem pagar apenas ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). As taxas tem que ser igualitárias para serviços igualitários", propôs.
Também falou que a isenção de taxas devem ser estendida ao transporte público coletivo, "que é um mercado a ser aberto". 
Ao falar isso, um dos representantes da associação questionou: "Caso implantasse a isenção de taxas como o senhor está falando, não teme que entrem na Justiça os taxistas que compraram uma placa e investiram no carro para cumprir as exigências? Não teme que as empresas de ônibus entrem também?".
"Eles teriam o direito de entrar na Justiça. Óbvio que teríamos que respeitar alguns prazos de concessões. Nada garante que ganharíamos as ações. Mas temos que abrir o mercado", respondeu Ostermann.
O representante sindical retrucou dizendo que, na sua opinião, a isenção de taxas proposta pelo candidato "teria grandes amarras na Justiça". Aí, o representante do PSL na disputa à prefeitura apenas disse: "mas temos que, no mínimo, fomentar esse debate". Além disso, Ostermann sustentou que é contrário ao sistema de placas, pois "não acredito em um número preestabelecido de táxis, nem no direito adquirido de mercado".
Ontem, a maior parte dos candidatos à prefeitura se envolveu com a gravação de programas para o horário eleitoral e entrevistas a veículos de comunicação. Luciana Genro (PSOL) teve um evento na Associação dos Delegados de Polícia (Asdep).
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