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Lava Jato

- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 18:32

Juiz deixa preso sair para fazer exames médicos

O juiz federal Sérgio Moro autorizou que o executivo Ildefonso Colares Filho, ligado à Queiroz Galvão, saia da prisão para fazer exames médicos. O empreiteiro está custodiado preventivamente desde 2 de agosto, quando foi deflagrada a Operação Resta Um, 33ª fase da Lava Jato.
O juiz federal Sérgio Moro autorizou que o executivo Ildefonso Colares Filho, ligado à Queiroz Galvão, saia da prisão para fazer exames médicos. O empreiteiro está custodiado preventivamente desde 2 de agosto, quando foi deflagrada a Operação Resta Um, 33ª fase da Lava Jato.
Em petição anexada aos autos da operação, a defesa de Ildefonso Colares Filho, preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, afirmou que o executivo "vem sendo submetido a rigoroso acompanhamento médico clínico e oncológico pós-cirúrgico de tratamento de tumores pulmonar (diagnosticado e tratado em 2011) e hepático (diagnosticado e tratado em maio de 2016)". "Em razão do acompanhamento médico, o sr. Ildefonso Colares necessita realizar exames periódicos para o acompanhamento dos dois quadros tumorais, em especial para 'esclarecer o quadro de flush ascendente', e também para 'esclarecimento complementar para afastar tumor carcinoide' e da doença", informou a defesa a Moro.

PGR suspende delação com Léo Pinheiro, da OAS

A Procuradoria-Geral da República (PGR) suspendeu as negociações de delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. A determinação veio do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após vazamento de informações sobre as tratativas entre o empresário e os investigadores da Lava Jato. No fim de semana, a revista Veja revelou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli é citado na proposta de delação de Pinheiro. Segundo investigadores com acesso ao caso, a informação não consta em nenhum anexo - como são chamados os documentos prévios à celebração do acordo de colaboração, nos quais o delator informa o que vai contar. O vazamento da informação deixou Janot muito incomodado, segundo fontes ligadas à PGR. O vazamento das informações é interpretado pela Procuradoria como uma forma de pressão para concluir o acordo. A delação de Léo Pinheiro tem sido uma das mais complicadas desde a investigação, mas, nas últimas semanas, avançou após a assinatura de um acordo de confidencialidade entre as partes.