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Política

- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 18:09

Maia defende harmonia e diálogo com base aliada

 Rodrigo Maia promoveu almoço para Michel Temer na residência oficial

Rodrigo Maia promoveu almoço para Michel Temer na residência oficial


BETO BARATA /PR/JC
Após promover um almoço, nesta segunda-feira, para o presidente interino Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu uma ampliação no diálogo entre o peemedebista e partidos que sustentam o seu governo. Ele admitiu que a base tende a ficar mais coesa depois de resolvido o processo de impeachment no Senado, mas afirmou que o almoço teve a função de mostrar harmonia da base para aprovar matérias de interesse do governo interino.
Após promover um almoço, nesta segunda-feira, para o presidente interino Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu uma ampliação no diálogo entre o peemedebista e partidos que sustentam o seu governo. Ele admitiu que a base tende a ficar mais coesa depois de resolvido o processo de impeachment no Senado, mas afirmou que o almoço teve a função de mostrar harmonia da base para aprovar matérias de interesse do governo interino.
"O Brasil precisa de diálogo, e nada mais representativo disso do que o bom diálogo entre a Câmara e o governo. Claro que nós ainda temos um processo de impedimento para que a gente possa tentar ampliar esse diálogo. Mas o almoço teve esse simbolismo, de mostrar harmonia e diálogo para discutir aquilo que está na pauta da Câmara", afirmou Maia.
O presidente da Câmara se reuniu, ainda na tarde de ontem, com os líderes de legendas da base para arredondar a agenda da semana, mas as prioridades na pauta são terminar a votação dos três destaques do projeto da renegociação da dívida dos estados e as oito Medidas Provisórias (MPs) que tramitam na Casa, muitas delas com data de validade próxima. Maia acredita que ao menos três delas possam ser liquidadas até esta terça-feira. Após resolver esses assuntos, o governo quer entrar no projeto que muda a forma de exploração do pré-sal, um dos que enfrentam mais resistência no PT e outras legendas de oposição.
Rodrigo Maia negou que tenha havido qualquer cobrança de Temer, mas um pedido para que o Legislativo avance nas matérias econômicas: "Não teve nenhuma cobrança, mas um pedido do presidente para que a Câmara possa avançar nessas matérias tão importantes para o País", disse.
O presidente da Câmara voltou a falar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cuja votação do processo de cassação em plenário está marcada para o dia 12 de setembro. Maia reiterou que a votação ocorrerá na data marcada e que haverá quórum para tal. Ele comparou a situação com o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), que foi votado na Câmara em um domingo com alto quórum.
"A data está marcada, é uma data correta e tem motivo de ser. No dia 12 de setembro, estaremos fazendo essa votação e encerrando esse assunto. O impeachment a gente votou no domingo, o governo tentou tirar quórum, e não conseguiu", afirmou Rodrigo Maia.
Michel Temer fez ainda um apelo por quórum para que os deputados aprovem as matérias da pauta econômica que tramitam na Casa. Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), Temer pediu que a proposta da renegociação da dívida dos estados seja aprovada sem novas modificações
Em relação às propostas de reajuste salarial para o funcionalismo público, o governo quer "segurar" devido ao grave momento de crise econômica.
"O que passou, passou. Acho que agora é o momento de segurar um pouco essa questão de reajuste e enfrentar reformas estruturantes para que o país saia da crise", disse Geddel.
No entanto, sobre o projeto de reajuste salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal, da Procuradoria-Geral da República e da Defensoria Pública que tramita no Congresso, o ministro evitou se posicionar contra ou a favor. Geddel disse que a decisão cabe ao Senado.
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