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Política

- Publicada em 09 de Agosto de 2016 às 17:41

Moro manda soltar executivo preso na Operação Resta Um

Agência Estado
O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar o executivo Marcos Reis, preso na Operação Resta Um, 33ª fase da Lava Jato. O magistrado estabeleceu três medidas cautelares: obrigação de comparecimento a todos os atos do processo, inclusive por intimação por telefone, entrega de todos os passaportes no prazo máximo de três dias e proibição de deixar o país até nova deliberação judicial.
O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar o executivo Marcos Reis, preso na Operação Resta Um, 33ª fase da Lava Jato. O magistrado estabeleceu três medidas cautelares: obrigação de comparecimento a todos os atos do processo, inclusive por intimação por telefone, entrega de todos os passaportes no prazo máximo de três dias e proibição de deixar o país até nova deliberação judicial.
"A autoridade policial manifestou-se no sentido da desnecessidade da prisão cautelar. Considerando que o investigado se apresentou e teria, ademais, papel subordinado no suposto esquema criminoso, é o caso de colocá-lo em liberdade. Não obstante, submetido à investigação por crimes graves em concreto e tendo ele conexões com o exterior, necessárias medidas cautelares para proteger a investigação e a aplicação da lei penal", determinou Moro.
A Resta Um foi deflagrada no dia 3 de agosto. Marcos Reis estava no exterior e se apresentou à Polícia Federal, em Curitiba, dois dias depois.
O executivo era diretor financeiro do Consórcio Quip, integrado pelas empreiteiras UTC, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa. Segundo a investigação, o executivo foi o responsável por montar o "caixa dois" da Quip no exterior, tendo buscado auxílio do suíço Stephan Mueller. O consórcio teria pago propina a executivos da Diretoria de Serviços da Petrobras sobre contratações da plataforma P-53.
O dono da UTC, Ricardo Pessoa, e o ex-diretor financeiro da empreiteira, Walmir Pinheiro, delataram pagamento de propina. A plataforma P-53 apareceu ainda na tabela de propinas do ex-gerente executivo da estatal Pedro Barusco.
Segundo Ricardo Pessoa, os pagamentos do Consórcio Quip ocorriam principalmente por intermédio de um trust chamado Quadris, que funcionava como um "caixa 2" da Quip.
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