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Política

- Publicada em 01 de Agosto de 2016 às 11:19

Promotoria de SP pede a Moro provas contra doleiros da Lava Jato

Agência Estado
O Ministério Público de São Paulo solicitou ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato na 1ª instância, compartilhamento de provas sobre doleiros e operadores do mercado paralelo de câmbio investigados no início da apuração. A Promotoria quer acesso a documentos de uma ação penal, três quebras de sigilo de dados e telefônicos e uma busca e apreensão.
O Ministério Público de São Paulo solicitou ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato na 1ª instância, compartilhamento de provas sobre doleiros e operadores do mercado paralelo de câmbio investigados no início da apuração. A Promotoria quer acesso a documentos de uma ação penal, três quebras de sigilo de dados e telefônicos e uma busca e apreensão.
A solicitação foi feita pelo promotor de Justiça Otávio Ferreira Garcia, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da Capital. O primeiro pedido do Ministério Público paulista foi feito em março deste ano. O segundo foi reiterado no dia 25 de julho.
A primeira parte da investigação da Lava Jato mirou em quatro grupos liderados por doleiros que atuavam no País e no exterior. A partir desta apuração, o Ministério Público Federal recolheu provas do esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.
Grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da estatal e agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o suborno era distribuído por meio de operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados na primeira etapa de investigação da operação.
A ação penal que quer acesso o Ministério Público de São Paulo tem como alvo o doleiro Raul Henrique Srour, seus filhos Rodrigo e Rafael Srour, Maria Lucia Ramires Cardena, pessoa de confiança de Raul, segundo a Procuradoria, e Valmir José de Franca, funcionário de Raul. As acusações se referem a crime contra o sistema financeiro e à lavagem de dinheiro.
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