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Opinião

- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 16:33

Superados desafios, imóveis avançarão

O setor imobiliário brasileiro, representado por suas empresas de incorporação residencial e comercial, viveu altos e baixos nos últimos 10 anos. Passou de um setor que tinha uma gestão familiar e menos profissionalizada a um segmento mais maduro e capacitado. Com a grande quantidade de IPOs de 2007, o setor teve seu momento de prestígio entre os investidores, chegou ao auge das expectativas otimistas em 2010 e, finalmente, enfrentou o descontrole operacional e resultados financeiros abaixo do esperado entre 2012 e 2014.
O setor imobiliário brasileiro, representado por suas empresas de incorporação residencial e comercial, viveu altos e baixos nos últimos 10 anos. Passou de um setor que tinha uma gestão familiar e menos profissionalizada a um segmento mais maduro e capacitado. Com a grande quantidade de IPOs de 2007, o setor teve seu momento de prestígio entre os investidores, chegou ao auge das expectativas otimistas em 2010 e, finalmente, enfrentou o descontrole operacional e resultados financeiros abaixo do esperado entre 2012 e 2014.
Entre os players deste mercado, o momento é quase unânime: o tamanho do setor está, no viés mais otimista, em 60% do que se praticava em 2010-11. Esta percepção é embasada pelos dados de lançamentos de imóveis, os VGVs (Valores Gerais de Vendas) atuais versus o que se lançava em 2010.
Ainda que este mercado esteja menor, o número de players não diminuiu, com exceção de poucos casos. Somado a isso, o número de empresas e fundos de investimento dedicados à incorporação também aumentou.
As incorporadoras têm desenvolvido estratégias para solucionar as dificuldades decorrentes do crescimento desenfreado dos "anos de ouro" neste momento de baixa de VGVs, para estarem prontas quando o novo ciclo de crescimento voltar.
O foco tem sido direcionado para aprimorar a gestão interna, rever portfólio de ativos e dar giro para estoques de unidades já concluídas. Outro aspecto a ser ressaltado observa que ainda há um considerável déficit habitacional no País, estimado em cerca de 8 milhões de unidades, e uma curva ascendente do PIB per capita em reais, que deverá continuar subindo nos próximos anos.
Estes fatores proporcionarão às incorporadoras, quando trabalharem em produtos certos, uma margem de lucro razoável para empresas, acionistas e investidores.
Sócio da PwC Brasil e Especialista no setor da Engenharia & Construção
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