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Opinião

- Publicada em 16 de Agosto de 2016 às 17:17

Obras públicas, preocupação com a qualidade

A engenharia brasileira sempre foi alvo de respeito no mundo. Nossas mais antigas escolas da área remontam uma história secular. Na formação econômica do Brasil, o ciclo iniciado, ainda no século XVI, esteve estribado na engenhosidade. O engenho de açúcar. Nosso País, por força de suas dimensões, depende muito da engenharia. Vencer os desafios de um País continente necessita de muita tecnologia. Provavelmente este fato tenha influenciado decisivamente o desenvolvimento da engenharia nacional. O Brasil é tecnologicamente um país avançado. A nossa engenharia é capaz de enfrentar o desafio de construir e montar complexos industriais, que passam pela indústria petroquímica e aeronáutica. Construir e montar grandes usinas de energia, portos, estradas e ferrovias são, também, empreendimentos factíveis para nossa engenharia. Reconheço, no desenvolvimento de projetos já estivemos em estágio mais avançado. Este introito é para chamar a atenção de algo que parece ser um retrocesso pouco perceptível. Observo, in loco ou pela mídia, fatos preocupantes com referência à obras públicas: estradas recentemente inauguradas com pavimento deteriorado, viadutos que em processo de construção ruem, estádios de futebol com cinco anos de operação que ficam inutilizados, pistas de rolamento para linhas exclusivas de ônibus, ainda sem operação definitiva, sendo recuperadas. Não existe a perfeição, mas tamanha quantidade de defeitos em frequência avassaladora deve chamar a atenção. Urge que a sociedade organizada pergunte: que tipo de contrato rege a execução destas obras? Existe fiscalização do órgão contratador nos trabalhos de construção? Quem paga os danos e retrabalho nos empreendimentos? A engenharia brasileira corre o risco de entrar num processo de descrédito, que inicia na má gestão pública, passa pela irresponsabilidade daqueles que executam os contratos, e que cairá, finalmente, na categoria dos engenheiros e técnicos.
A engenharia brasileira sempre foi alvo de respeito no mundo. Nossas mais antigas escolas da área remontam uma história secular. Na formação econômica do Brasil, o ciclo iniciado, ainda no século XVI, esteve estribado na engenhosidade. O engenho de açúcar. Nosso País, por força de suas dimensões, depende muito da engenharia. Vencer os desafios de um País continente necessita de muita tecnologia. Provavelmente este fato tenha influenciado decisivamente o desenvolvimento da engenharia nacional. O Brasil é tecnologicamente um país avançado. A nossa engenharia é capaz de enfrentar o desafio de construir e montar complexos industriais, que passam pela indústria petroquímica e aeronáutica. Construir e montar grandes usinas de energia, portos, estradas e ferrovias são, também, empreendimentos factíveis para nossa engenharia. Reconheço, no desenvolvimento de projetos já estivemos em estágio mais avançado. Este introito é para chamar a atenção de algo que parece ser um retrocesso pouco perceptível. Observo, in loco ou pela mídia, fatos preocupantes com referência à obras públicas: estradas recentemente inauguradas com pavimento deteriorado, viadutos que em processo de construção ruem, estádios de futebol com cinco anos de operação que ficam inutilizados, pistas de rolamento para linhas exclusivas de ônibus, ainda sem operação definitiva, sendo recuperadas. Não existe a perfeição, mas tamanha quantidade de defeitos em frequência avassaladora deve chamar a atenção. Urge que a sociedade organizada pergunte: que tipo de contrato rege a execução destas obras? Existe fiscalização do órgão contratador nos trabalhos de construção? Quem paga os danos e retrabalho nos empreendimentos? A engenharia brasileira corre o risco de entrar num processo de descrédito, que inicia na má gestão pública, passa pela irresponsabilidade daqueles que executam os contratos, e que cairá, finalmente, na categoria dos engenheiros e técnicos.
Engenheiro e consultor
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