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Opinião

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 18:23

Que as Olimpíadas sejam de confraternização e sucesso

Com protestos aqui e ali, a chama olímpica percorreu 330 municípios, até chegar no Rio de Janeiro, sede dos Jogos de 2016. A Tocha e a Bandeira Olímpicas propõem a união de povos e raças, formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores.
Com protestos aqui e ali, a chama olímpica percorreu 330 municípios, até chegar no Rio de Janeiro, sede dos Jogos de 2016. A Tocha e a Bandeira Olímpicas propõem a união de povos e raças, formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores.
A paz, a amizade e o bom relacionamento entre as nações são os princípios dos Jogos Olímpicos, desde 2.500 a.C., quando os gregos faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições.
Porém, somente em 776 a.C. ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-Estado, reunidos em Olímpia para disputarem competições de atletismo, boxe, corrida de cavalo e pentatlo, englobando luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco. Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.
Porém, no ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se ao cristianismo.
Felizmente, em 1896, os Jogos Olímpicos foram retomados, em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido com o Barão de Coubertin. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participaram 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis.
Permeados pela forte crise econômico-financeira que abalou o Brasil e graves problemas, como a corrupção em obras superfaturadas em estatais e outros órgãos oficiais, os Jogos Olímpicos no Brasil levantaram muitas críticas, tanto interna quanto externamente. No entanto, é a primeira vez, em mais de 100 anos da volta dos Jogos Olímpicos, que a América Latina recebe o maior evento esportivo do mundo.
Alojar 206 delegações em 31 edifícios da Vila Olímpica foi tarefa hercúlea. Uma falta de revisão final minuciosa no grande complexo fez com que problemas hidráulicos e elétricos fossem motivo de novas críticas.
Na Vila Olímpica são 3.064 apartamentos, onde estão as delegações estrangeiras e lideranças do Comitê Olímpico Internacional. Cada edifício tem 17 andares, com piscina, área de recreação e apartamentos com ar-condicionado, luxos que não existiam em outras edições do evento.
A partir da cerimônia de abertura no Maracanã, com bilhões de pessoas assistindo ao espetáculo pela TV e, depois, as diversas competições nas modalidades olímpicas, só nos resta torcer muito além dos nossos representantes e suas eventuais vitórias.
Torcer muito para que tudo transcorra dentro da normalidade, sem problemas de organização ou tumultos; e que, no final, quando a chama olímpica for apagada, o Brasil possa respirar aliviado e receber um galardão honorífico, desapontando aqueles que julgavam que tudo estava errado.
Se, no cenário atual, em meio à crise econômico-financeira do País, podemos questionar os gastos, esses não estavam calculados quando recebemos, com aplausos, a indicação do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos.
Assim, é evidente que o Brasil tem uma grande responsabilidade com os Jogos Olímpicos. Que sejam um espetáculo de confraternização no qual apenas os atletas apareçam como os destaques. Isso alcançado, com certeza, muitos mudarão a visão pessimista sobre o País.
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