Melhor Idade decola de vez na era digital

As mudanças decorrentes do processo de comunicação mobilizam um expressivo universo de usuários; nesse contexto, a Melhor Idade, assim chamada a população idosa, não ficou de fora. Nota-se que o público sênior também tem a necessidade de interagir com amigos, familiares e até concretizar negócios por meio de recursos tecnológicos como aliado. Tudo em torno de uma comunicação instantânea, através de cliques que diminuem distâncias e derrubam estereótipos. Para não ficar à margem dos avanços, alguns idosos aprendem a manusear o computador e as novas ferramentas da web com os filhos. Conectam com os parentes afastados, através de software que possibilita comunicações de voz e vídeo. Outros são usuários das plataformas on-line com o intuito de compartilhar fotos e fazer amizades. E ainda tem aqueles que não desconectam dos aplicativos de multiplataforma e trocam mensagens pelo celular quase diariamente. Consultar e-mails, seja no notebook ou no smartphone, já é de praxe no cotidiano da maioria deles. A partir dessa percepção, evidenciamos que o simples fato de estar conectado também pode proporcionar bem-estar para o idoso internauta, uma vez que auxilia a memória e as habilidades cognitivas. Para tanto, pode ser realmente que os aplicativos mais ajudem do que atrapalhem, mas ponderar os limites do uso destas tecnologias para não haver dosagem excessiva no acesso, é um elemento importante a ser adotado por essa faixa etária, que abriu um amplo leque de oportunidades - e decolou de vez no mundo virtual. Longe de alcançar conclusões incontestáveis, propõe-se mapear políticas públicas, levando em conta as peculiaridades para aumentar ainda mais a inclusão digital na terceira idade. Não se deve subestimar pessoas idosas, pois são capazes de adquirir conhecimento, assim como os jovens. A realidade demonstra que o acesso ao meio digital representa uma revolução para a Melhor Idade, onde os aspectos citados levam a crer que eles estão buscando um envelhecimento ativo e salutar.