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Internacional

- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 15:38

Após acordo com as Farc, Santos decreta cessar-fogo

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou um cessar-fogo contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que entrará em vigor na segunda-feira. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, um dia após o histórico acordo entre as partes para encerrar meio século de hostilidades.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou um cessar-fogo contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que entrará em vigor na segunda-feira. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, um dia após o histórico acordo entre as partes para encerrar meio século de hostilidades.
Santos anunciou o cessar-fogo logo após entregar ao Congresso o acordo final de paz com os guerrilheiros. As Farc já haviam decretado trégua um ano antes e o governo havia suspendido os ataques aéreos contra os campos usados pelos rebeldes, mas Santos se recusava a confirmar o armistício até que as negociações fossem concluídas. O acordo só saiu depois de quatro anos de tratativas.
No dia 2 de outubro, haverá um referendo sobre a aceitação ou não do acordo com as Farc. Como se trata de uma votação popular, os legisladores não podem bloquear o pleito sobre o tema.
Entre as concessões de última hora, está a de que as Farc manterão, como movimento político no futuro, um mínimo de dez cadeiras no Congresso durante dois períodos legislativos. Após 2026, os ex-rebeldes terão de provar sua força política nas urnas.
Pelo acordo, o governo colombiano se compromete a realizar uma agressiva reforma agrária, reformular sua estratégia de combate ao narcotráfico e expandir grandemente a presença estatal em áreas longamente negligenciadas. O conflito já matou mais de 220 mil pessoas e forçou mais de 5 milhões a fugir de suas casas.
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