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Internacional

- Publicada em 21 de Agosto de 2016 às 17:07

Diplomata que desertou é 'criminoso', diz imprensa oficial de Pyongyang

O diplomata número dois da embaixada da Coreia do Norte no Reino Unido, que desertou recentemente e fugiu para a Coreia do Sul, recebeu a ordem de voltar a seu país para ser interrogado, informou no sábado a imprensa estatal de Pyongyang. A agência oficial KCNA acusa Thae Yong-Ho de receber grandes somas de dinheiro, estuprar uma menor de idade e espionar em favor da Coreia do Sul. Segundo o órgão, o diplomata é um "criminoso".
O diplomata número dois da embaixada da Coreia do Norte no Reino Unido, que desertou recentemente e fugiu para a Coreia do Sul, recebeu a ordem de voltar a seu país para ser interrogado, informou no sábado a imprensa estatal de Pyongyang. A agência oficial KCNA acusa Thae Yong-Ho de receber grandes somas de dinheiro, estuprar uma menor de idade e espionar em favor da Coreia do Sul. Segundo o órgão, o diplomata é um "criminoso".
A Coreia do Sul anunciou na quarta-feira passada a deserção do embaixador adjunto da Coreia do Norte na Grã-Bretanha, que agora está em Seul com sua família. O porta-voz não quis dar detalhes sobre o itinerário que Thae tomou, invocando a necessidade de proteger os países envolvidos.
As deserções de diplomatas do nível de Thae Yong-Ho são extremamente raras. O jornal sul-coreano JoongAng Ilbo, que foi o primeiro a anunciar na terça-feira passada a deserção, explica que o funcionário suportava mal a pressão de Pyongyang para contra-atacar as críticas da comunidade internacional sobre a situação da Coreia do Norte em matéria de direitos humanos.
Vários casos de deserções vieram à tona nos últimos meses. Um dos de mais destaque foi o caso de 12 garçonetes de um restaurante norte-coreano na China em abril. Em julho, a imprensa de Hong Kong anunciou a deserção de um estudante norte-coreano de 18 anos que visitava a ex-colônia britânica para participar de um concurso internacional de matemática.
Todo norte-coreano que foge à Coreia do Sul deve passar primeiro por um longo programa de interrogatórios realizado pelos serviços secretos, cujo objetivo é desmascarar possíveis espiões.
Posteriormente, durante três meses, vivem em centros governamentais onde aprendem os aspectos básicos da vida na Coreia do Sul, como pegar o metrô, utilizar telefones celulares ou fazer compras em supermercados.
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