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Internacional

- Publicada em 16 de Agosto de 2016 às 14:57

Operação em 44 empresas prende executivos na Turquia

A polícia da Turquia realizou ontem operações simultâneas em 44 empresas de Istambul e tinha mandados para prender 120 executivos de companhias. A ação é parte do expurgo conduzido pelo presidente Recep Tayyip Erdogan após a tentativa de golpe de Estado no dia 15 de julho.
A polícia da Turquia realizou ontem operações simultâneas em 44 empresas de Istambul e tinha mandados para prender 120 executivos de companhias. A ação é parte do expurgo conduzido pelo presidente Recep Tayyip Erdogan após a tentativa de golpe de Estado no dia 15 de julho.
As empresas foram acusadas de dar apoio financeiro ao movimento do clérigo opositor Fetullah Gülen, exilado nos Estados Unidos e acusado por Erdogan de orquestrar o golpe - ele nega qualquer envolvimento e afirma que voltará à Turquia se uma investigação independente provar sua participação no golpe. Duas das empresas citadas como alvos da operação foram a rede de supermercados A101 e o grupo Afka Holdings, do setor de saúde e tecnologia.
O presidente da rede A101, Turgut Aydin, foi detido em sua casa na província de Trabzon, no nordeste da Turquia. Do grupo Afka, foram detidos 50 funcionários, inclusive seu presidente. Erdogan prometeu, no início deste mês, cortar as fontes de receita dos negócios ligados a Gülen, descrevendo-os como "ninhos de terrorismo".
Também ontem, promotores da cidade de Usak, no Oeste da Turquia, pediram que Gülen receba duas sentenças de prisão perpétua mais 1.900 anos de cadeia. No indiciamento de 2.500 páginas aceito pela Corte de Usak, o clérigo e outros 111 suspeitos são acusados de transferir aos EUA fundos obtidos por meio de doações via empresas de fachada.
A tentativa de golpe deixou mais de 240 mortos e deu largada ao extenso expurgo de suspeitos de relação com o ato. O governo tem, no último mês, detido ou demitido militares, funcionários públicos e jornalistas. Na semana passada, o Ministério da Justiça afirmou que 16 mil haviam sido formalmente presos, enquanto outras 6 mil detenções eram processadas.
 
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