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- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 22:28

Árvore nascida em rachadura gera risco a pedestres

Combinação de limo e infiltração causou o crescimento da planta

Combinação de limo e infiltração causou o crescimento da planta


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
A falta de manutenção do Viaduto Otávio Rocha está cada vez mais visível aos olhos dos frequentadores do Centro de Porto Alegre. Aqueles que passam pela parte de baixo da construção, nas proximidades da esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua Fernando Machado, podem não saber, mas estão se arriscando. No andar superior, na parte externa da escadaria, cresce, no parapeito, sem ser importunada, uma árvore. A combinação de limo e infiltração oportunizou o nascimento da planta no viaduto, em uma grande rachadura. Com o peso e o enfraquecimento do elevado, a estrutura corre perigo de cair em cima de pedestres.
A falta de manutenção do Viaduto Otávio Rocha está cada vez mais visível aos olhos dos frequentadores do Centro de Porto Alegre. Aqueles que passam pela parte de baixo da construção, nas proximidades da esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua Fernando Machado, podem não saber, mas estão se arriscando. No andar superior, na parte externa da escadaria, cresce, no parapeito, sem ser importunada, uma árvore. A combinação de limo e infiltração oportunizou o nascimento da planta no viaduto, em uma grande rachadura. Com o peso e o enfraquecimento do elevado, a estrutura corre perigo de cair em cima de pedestres.
Segundo o presidente da Associação Representativa e Cultural dos Comerciante do Viaduto Otávio Rocha (Arccov), Adacir Flores, a vegetação, de cerca de um metro de altura, está abrindo a fissura. "Se for cair, será em cima das pessoas. O irônico é que, em 2013, quando plantamos uma árvore no canteiro central como símbolo da nossa luta pela preservação e restauração do viaduto, a prefeitura foi ágil em tirá-la. Agora, porém, parece que ninguém repara no perigo", surpreende-se.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) recebeu a informação sobre a árvore através da reportagem do Jornal do Comércio. Ontem, uma equipe do Departamento de Praças e Parques faria uma avaliação da situação no local, a fim de averiguar se será necessário fazer a extração. Em agosto de 2013, a queda de uma árvore de 20 metros matou um homem no Parque da Redenção, na Capital. A partir do caso, se acendeu o debate a respeito da fiscalização da Smam sobre o estado de conservação dos vegetais.
A recuperação da estrutura faz parte do projeto de revitalização do viaduto. O projeto, feito entre 2012 e 2015, custou R$ 398.187,16. A realização das obras tem orçamento estimado em R$ 33 milhões. Por enquanto, ainda não saiu do papel. A prefeitura alega não ter condições financeiras de executá-la.
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