Os policiais militares e bombeiros que integram a Força Nacional foram orientados a terem atenção redobrada e não entrarem em favelas no Rio de Janeiro. Todos os 6 mil agentes que estão na cidade para fazer a segurança das áreas de competição dos Jogos Olímpicos são de outros estados e enfrentam, em seu dia a dia, uma realidade bem distinta.
A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, em visita, nesta quinta-feira, ao Centro Olímpico de Deodoro, na zona Oeste. "As viaturas não deveriam jamais entrar nas comunidades, mas sim permanecer dentro das vias expressas. Essa é uma recomendação que fizemos e fazemos ao nosso pessoal", afirmou o ministro, lembrando que as Forças Armadas já ocuparam a Vila do João.
Na tarde de quarta-feira, três policiais da Força Nacional foram atacados ao entrar na comunidade Vila do João, uma das 17 favelas que compõem o Complexo da Maré, na zona Norte. Dois deles foram baleados: o tenente Allen Rodrigues Ferreira e o soldado Hélio Vieira. Ferreira é da Polícia Militar do Acre, e Vieira integra a corporação em Roraima. O terceiro policial no veículo era o soldado Rafael Pereira, do Pará.