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Geral

- Publicada em 03 de Agosto de 2016 às 18:27

Justiça acolhe liminar do SindBancários, e manda fechar agências bancárias por falta de segurança

Juiz do Trabalho Jorge Alberto Araújo acolheu a solicitação dos sindicatos

Juiz do Trabalho Jorge Alberto Araújo acolheu a solicitação dos sindicatos


Clóvis Victória Jr./SindBancários/Divulgação/JC
A Justiça do Trabalho de Porto Alegre acolheu liminar do SindBancários e da Fetrafi-RS e determinou que as agências bancárias de todo o estado do Rio Grande do Sul não abram suas portas nesta quinta-feira (4). O juiz Jorge Alberto Araujo, titular da 5ª Vara do Trabalho, acolheu ao pedido das entidades, que demonstravam preocupação com a segurança de bancários, vigilantes e clientes dos bancos em razão da falta de policiamento ostensivo decorrente da paralisação anunciada dos trabalhadores da segurança pública.
A Justiça do Trabalho de Porto Alegre acolheu liminar do SindBancários e da Fetrafi-RS e determinou que as agências bancárias de todo o estado do Rio Grande do Sul não abram suas portas nesta quinta-feira (4). O juiz Jorge Alberto Araujo, titular da 5ª Vara do Trabalho, acolheu ao pedido das entidades, que demonstravam preocupação com a segurança de bancários, vigilantes e clientes dos bancos em razão da falta de policiamento ostensivo decorrente da paralisação anunciada dos trabalhadores da segurança pública.
De acordo com o despacho, os bancos que descumprirem a medida poderão ser multados em R$ 1 milhão por agência.
A entidade diz que a decisão determina que as agências não fiquem abertas neste período. Os funcionários das agências deve contatar seus gestores diretos para para saber se devem ou não se apresentar ao trabalho.
Em nota, o SindBancários comemorou a decisão, considerada uma vitória jurídica histórica em defesa da segurança da classe.

Quinta-feira será de paralisação no setor de segurança pública do Estado

A greve das categorias do setor de Segurança Pública gaúcho, marcada para esta quinta-feira (4), pode mudar a rotina dos porto-alegrenses. Amanhã, entre 6h e 21h, os servidores públicos deverão estar paralisados. A Polícia Civil, por exemplo, vai reduzir as atividades, mantendo ao menos 30% da operação habitual, em protesto contra o novo parcelamento de salários promovido pelo governo gaúcho, o oitavo consecutivo.
A interrupção dos trabalhos deve ficar restrita a este dia, mas a orientação é que, depois, os servidores sigam em operação padrão até que os vencimentos sejam pagos em sua totalidade.
Sindicatos da Polícia Civil, da Brigada Militar, do Instituto Geral de Perícias (IGP), da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e dos Bombeiros sugerem, em suas páginas na internet, que os cidadãos evitem sair de casa no dia 4 por causa da "absoluta falta de segurança que deverá imperar neste dia".
A partir das 6h, a Ugeirm/Sindicato (União Gaúcha dos Escrivães, Inspetores, Investigadores, Rádio-telegrafistas e Mecânicos policiais) deverá esta concentrada em frente ao Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga, iniciando as mobilizações por meio de distribuição de material para a população explicando os motivos da paralisação.
Às 15h começará a concentração em frente à Secretaria de Fazenda, no Centro de Porto Alegre, onde será realizado um ato público, em conjunto com os outros setores do Serviço Público Estadual. Após o ato, os manifestantes partirão em caminhada até o Palácio Piratini. Depois, às 19h, na Praça da Matriz, os servidores públicos receberão os manifestantes da Caminhada Iluminada, que sairá da Esquina Democrática às 19h, em direção ao Palácio Piratini.
Ainda assim, segundo a Guarda Municipal de Porto Alegre e a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), o dia será de atividades normais, com os ônibus circulando normalmente, sem previsão de reforço na segurança. Ainda conforme a EPTC, qualquer alteração no trânsito será monitorada e avisada aos passageiros por meio das redes sociais. Em Novo Hamburgo, na região metropolitana da Capital, a Guarda Municipal se programou para trabalhar com todo o seu efetivo nas ruas.
No início da semana, o Sindilojas já havia manifestado apoio à paralisação dos trabalhadores da segurança, mas orientado os lojistas a abrirem seus estabelecimentos normalmente. Na mesma linha, o Sindha (Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região) orienta os proprietários de bares e restaurantes pela manutenção dos serviços normalmente, devendo a cada estabelecimento a decisão do fechamento ou abertura.
Mesmo com a orientação da Secretaria da Educação para que os estabelecimentos de ensino permaneçam abertos e em funcionamento normal nesta quinta, o Cpers-Sindicato promete paralisação geral. Muitas escolas, contudo, já estão com a jornada reduzida, como parte da operação padrão. Em algumas instituições, os estudantes são dispensados no intervalo. Em outras, os períodos dedicados a cada disciplina estão mais curtos.
Os fiscais estaduais agropecuários também vão paralisar as atividades, integrando a mobilização das categorias de servidores públicos. Com informações do Estadão Conteúdo.
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