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Esportes

- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 19:13

Forças Armadas apoiaram 12 das 19 medalhas brasileiras

Cena frequente nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, a prestação de continência por parte de atletas brasileiros no pódio se repetiu nos Jogos Olímpicos do Rio. Os atletas das Forças Armadas foram responsáveis por 12 das 19 medalhas obtidas pelo Brasil. A meta do programa era que os atletas obtivessem ao menos dez medalhas.
Cena frequente nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, a prestação de continência por parte de atletas brasileiros no pódio se repetiu nos Jogos Olímpicos do Rio. Os atletas das Forças Armadas foram responsáveis por 12 das 19 medalhas obtidas pelo Brasil. A meta do programa era que os atletas obtivessem ao menos dez medalhas.
Atualmente, 670 atletas fazem parte do programa, que garante salário e outros tipos de benefícios, como auxílio médico, odontológico e áreas de treinamento. Deste total, apenas 76 são militares de carreira. Os outros ficam por um período máximo de oito anos.
Com 145 atletas, as Forças Armadas tinham 30% dos esportistas brasileiros nas Olimpíadas. Conforme o diretor do departamento de desporto militar do Ministério da Defesa, vice-almirante Paulo Martino Zuccaro, as Forças Armadas estudam ampliar o programa de apoio a atletas de alto rendimento.
De acordo com Zuccaro, o Ministério da Defesa gostaria de ampliar o programa, que custa ao Ministério da Defesa R$ 18 milhões por mês, mas depende de definições sobre orçamento.
Ele ressalta que a ideia é alterar o foco para os próximos ciclo olímpicos. "Queremos investir mais na base, visando 2024", disse. A ideia é sair de "modalidades mais custosas, em que já existe participação grande de clubes e das empresas", para focar em esportes individuais, onde os patrocínios são "mais modestos".
O programa tem sido criticado por pegar atletas que já atingiram alto nível em competições. "Essa crítica não se justifica, tanto no aspecto do alto rendimento quanto no caso de esporte de base", observou Zuccaro. Ele reconheceu que alguns dos medalhistas se juntaram às Forças Armadas já prontos, com o objetivo de reforçar a equipe brasileira nos jogos militares de 2015. Mas disse que há casos também de atletas que aderiram ao programa ainda desconhecidos. "O Robson Conceição (medalha de ouro no boxe) está na Marinha há sete anos. Naquela época, ninguém saberia dizer quem ele era", afirmou.
Para se tornar militar temporário, os atletas passam por um treinamento de 45 dias. Estudam a hierarquia militar, passam por teste físico, aprendem a marchar e a prestar continência. Depois desse período, os atletas não vivem a rotina militar nem frequentam o quartel. São esporadicamente convocados para alguns eventos e obrigados a comparecer. A maioria nem frequenta as instalações militares.
 
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