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Esportes

- Publicada em 13 de Agosto de 2016 às 16:16

Classificada para a final dos 50 m livre, Etiene quer baixar adrenalina para lutar por pódio

Etiene Medeiros garantiu a vaga pra decisão com a marca de 24s45, novo recorde sul-americano

Etiene Medeiros garantiu a vaga pra decisão com a marca de 24s45, novo recorde sul-americano


Danilo Borges/Ministério do Esporte/Brasil2016/JC
A natação feminina brasileira obteve, no último suspiro, uma vaga em uma final no Estádio Aquático, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
A natação feminina brasileira obteve, no último suspiro, uma vaga em uma final no Estádio Aquático, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
Na noite desta sexta-feira (12), Etiene Medeiros se classificou entre as oito melhores dos 50 m livre. A pernambucana avançou com o sétimo tempo (24s45), novo recorde sul-americano. A mais rápida das semifinais foi a dinamarquesa Pernille Blume, com 24s28.
"A gente acredita, mas quando acontece, surpreende. Foi gratificante. É o melhor tempo da minha vida, recorde sul-americano. Não sei se vou conseguir dormir. Tem que baixar essa adrenalina para amanhã [neste sábado] estar bem", afirmou.
Etiene vinha fazendo má campanha nos Jogos Olímpicos. Piorou em dois segundos e nem passou das eliminatórias dos 100 m costas, por exemplo. 
Em maio, a nadadora passou por um controle antidoping fora de competição que apontou a presença de uma substância proibida. Ela foi, posteriormente, julgada e absolvida, mas ainda corre o risco de a decisão ser apelada em uma instância superior. Ela afirmou que o flagra no antidoping a fez mudar. "Eu mudei tudo. Cheguei com uma cabeça e estou saindo com outra. Estou muito feliz e não tem o que falar. Amanhã vão sair dez toneladas de mim. Essa semana foi dura, pesada, e consegui aos 46 do segundo tempo dar o melhor da minha vida", disse.
Com a ida dela para a decisão de medalhas nos 50 m livre, o Brasil alcançou sete finais nesses Jogos Olímpicos, uma a mais do que em Londres-2012.
"A competição ainda não acabou. Estamos passando por uma Olimpíada e ninguém sabe quem vai continuar e quem vai parar. Estou fazendo meu papel e tenho certeza de que todos estão fazendo o deles. Se não sair melhor, paciência. Ninguém vaio aqui para brincar", opinou.
A última vez que o Brasil teve uma nadadora na final dos 50 m livre foi em Atenas-2004, quando Flávia Delaroli terminou na oitava colocação. 
Folhapress
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