Messi mudou de ideia e afirmou nesta sexta-feira que defenderá a Argentina. A declaração foi feita depois de um encontro com Edgardo Bauza, novo técnico da seleção do país. "Amo demais o meu país e esta camiseta", anunciou em comunicado.
"Vejo que há muitos problemas no futebol argentino e não pretendo criar mais um. Não quero causar nenhum dano, pelo contrário. Quero ajudar em tudo o que puder", prosseguiu o craque argentino.
O jogador estará na lista de Bauza para os duelos contra Venezuela e Uruguai, marcado para acontecer nos dias 1º e 6 de setembro, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa de 2018.
Messi havia anunciado a aposentadoria da seleção após a derrota na decisão da Copa América para o Chile em junho. Depois de errar uma cobrança na disputa de pênaltis, o camisa 10 se mostrou bastante abalado com o terceiro vice consecutivo pela Argentina e afirmou que só jogaria pelo Barcelona.
Além dessa derrota, ele também havia ficado em segundo lugar na Copa do Mundo de 2014, quando a Argentina perdeu para a Alemanha por 1 a 0 na prorrogação e novamente diante do Chile, na final da Copa América de 2015.
Apesar da confirmação do retorno, Messi criticou indiretamente a crise em que vive a Associação de Futebol Argentino (AFA), que ficou devendo oito meses de salários para o técnico Tata Martino, antecessor de Bauza, e precisou de intervenção do governo para que o país conseguisse disputar os Jogos Olímpicos do Rio. "Tem que mudar muitas coisas no nosso futebol argentino, mas prefiro fazer dentro e não criticando fora".