Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 18:54

Geller garante solução para dívida de arrozeiros

Luiz Eduardo Kochhann, do Rio de Janeiro, especial para o JC
O secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, garantiu, durante visita à casa do Jornal do Comércio na Expointer, uma solução para as dificuldades encontradas na repactuação das dívidas dos arrozeiros. Geller esteve reunido, ontem, com representantes do Banco do Brasil (BB) e da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), quando um acordo foi firmado. Os termos não foram divulgados, mas a confirmação deve ser feita até sexta-feira.
Atualmente, são 1,5 mil contratos - cerca de 10% do total - com pendências a serem resolvidas. O impasse se iniciou em julho, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a renegociação de operações de crédito rural em municípios da região Sul onde tenha sido decretada situação de emergência ou estado de calamidade pública. Como o documento falava em prorrogação em até cinco anos, o BB, que detém 90% dos contratos, exigia comprovação das perdas para estender as dívidas por todo esse prazo. A Federarroz queria que a cláusula garantisse sempre cinco anos aos produtores.
Filiado ao PMDB e ex-ministro de Agricultura no primeiro mandato de Dilma Rousseff, Geller afirmou que o impeachment, definido algumas horas antes, fecha um ciclo. "Agora, é olhar para frente. Com uma base no Congresso, Temer terá estabilidade para fazer as reformas necessárias", disse. Nesse cenário, o secretário vê como certa a efetivação de Blairo Maggi e defende que o antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário, rebaixado à secretária especial pelo novo governo, seja uma alçada do Ministério da Agricultura.
Entre os principais objetivos da pasta, segundo Geller, estão o ajuste do orçamento para comercialização, a recuperação dos estoques públicos, o reforço das políticas de preço mínimo, o retorno da fluidez do crédito para investimento em máquinas e implementos. No que se refere aos seguros, cogitou o desenvolvimento de uma nova metodologia com participação de um fundo privado. "Em termos de logística, trabalhamos com a ideia de uma ferrovia do milho, ligando o centro produtor do Centro-Oeste com o consumidor do Sul", completou.
O secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, garantiu, durante visita à casa do Jornal do Comércio na Expointer, uma solução para as dificuldades encontradas na repactuação das dívidas dos arrozeiros. Geller esteve reunido, ontem, com representantes do Banco do Brasil (BB) e da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), quando um acordo foi firmado. Os termos não foram divulgados, mas a confirmação deve ser feita até sexta-feira.
Atualmente, são 1,5 mil contratos - cerca de 10% do total - com pendências a serem resolvidas. O impasse se iniciou em julho, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a renegociação de operações de crédito rural em municípios da região Sul onde tenha sido decretada situação de emergência ou estado de calamidade pública. Como o documento falava em prorrogação em até cinco anos, o BB, que detém 90% dos contratos, exigia comprovação das perdas para estender as dívidas por todo esse prazo. A Federarroz queria que a cláusula garantisse sempre cinco anos aos produtores.
Filiado ao PMDB e ex-ministro de Agricultura no primeiro mandato de Dilma Rousseff, Geller afirmou que o impeachment, definido algumas horas antes, fecha um ciclo. "Agora, é olhar para frente. Com uma base no Congresso, Temer terá estabilidade para fazer as reformas necessárias", disse. Nesse cenário, o secretário vê como certa a efetivação de Blairo Maggi e defende que o antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário, rebaixado à secretária especial pelo novo governo, seja uma alçada do Ministério da Agricultura.
Entre os principais objetivos da pasta, segundo Geller, estão o ajuste do orçamento para comercialização, a recuperação dos estoques públicos, o reforço das políticas de preço mínimo, o retorno da fluidez do crédito para investimento em máquinas e implementos. No que se refere aos seguros, cogitou o desenvolvimento de uma nova metodologia com participação de um fundo privado. "Em termos de logística, trabalhamos com a ideia de uma ferrovia do milho, ligando o centro produtor do Centro-Oeste com o consumidor do Sul", completou.
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