Publicada em 29 de Agosto de 2016 às 15:44
Laticínios rumo à Ásia
Leite em pó é um dos produtos vendidos hoje aos asiáticos, diz Portella
CLAITON DORNELLES/JC
Marina Schmidt
Conduzida pelo Ministério da Agricultura, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério das Relações Exteriores, a missão oficial aos países asiáticos, que ocorre a partir da próxima semana, contará com a presença do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), representando a indústria láctea gaúcha.
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Conduzida pelo Ministério da Agricultura, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério das Relações Exteriores, a missão oficial aos países asiáticos, que ocorre a partir da próxima semana, contará com a presença do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), representando a indústria láctea gaúcha.
Voltada para a abertura de mercado em um continente que, atualmente, concentra amplas oportunidades para o agronegócio brasileiro, a viagem será chefiada pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e passará por quase uma dezena de países, dos quais Coreia do Sul, Hong Kong e Tailândia estão no foco da entidade, explica o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que integrará a comitiva entre 6 e 14 de setembro.
"Dentro dos dados do setor lácteo desses países que levantamos, esses seriam os principais", explica, antecipando que, provavelmente, no mês de outubro a entidade participará de uma viagem para o Japão. A perspectiva é de que até outubro de 2017, o Japão exigirá, para importação, apenas que o leite seja pasteurizado. "As empresas que estão no Sisbi terão equivalência para exportar, permitindo que a empresa média e pequena também vislumbre esse mercado", detalha.
"Temos que investir para entrar nesse mercado para colher os frutos depois", descreveu Alexandre Guerra, presidente da entidade. "O mercado asiático é grande", frisou, dizendo que existem empresas maiores, que já têm condições de fazer exportações por conta própria, e que as demais vão ter acesso às exportações por meio do associativismo.
Os produtos adquiridos por compradores asiáticos se resumem, hoje, ao leite em pó, queijos e leite condensado, sendo que os dois últimos têm maior valor agregado, sinaliza o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella. "Tem a possibilidade que também queremos explorar que é a da bebida wey, feita a partir do soro", projeta Palharini. "O Rio Grande do Sul tem um parque industrial representativo para a secagem do soro", cita. Outro produto valorizado e que poderá ser estimulado é a manteiga. O Brasil já exporta para os dois maiores países do continente: Rússia e China.
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