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SUSTENTABILIDADE

- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 08:58

Eficiência energética da concepção ao uso

Projeto do futuro Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde foi feito com foco em sustentabilidade e economia

Projeto do futuro Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde foi feito com foco em sustentabilidade e economia


OSPA/DIVULGAÇÃO/JC
O custo da energia elétrica tornou o consumidor bem mais atento à sua conta de luz e às soluções possíveis para gastar menos. A busca por alternativas faz parte do dia a dia. "Há quase 10 anos, tinha início o processo de trocar a lâmpada incandescente pela lâmpada florescente. Mais recentemente, observamos um novo movimento: o processo de mudança da florescente para LED, que é uma versão ainda mais econômica. Não é de agora que acompanhamos iniciativas das concessionárias que fazem a troca de geladeiras ineficientes ou com consumo alto por modelos atuais e mais econômicos. Isso é essencial, mas ainda é pouco para ser considerada eficiência energética", comenta o engenheiro Fernando Chiapinotto, sócio da OSPA.
O custo da energia elétrica tornou o consumidor bem mais atento à sua conta de luz e às soluções possíveis para gastar menos. A busca por alternativas faz parte do dia a dia. "Há quase 10 anos, tinha início o processo de trocar a lâmpada incandescente pela lâmpada florescente. Mais recentemente, observamos um novo movimento: o processo de mudança da florescente para LED, que é uma versão ainda mais econômica. Não é de agora que acompanhamos iniciativas das concessionárias que fazem a troca de geladeiras ineficientes ou com consumo alto por modelos atuais e mais econômicos. Isso é essencial, mas ainda é pouco para ser considerada eficiência energética", comenta o engenheiro Fernando Chiapinotto, sócio da OSPA.
Para Chiapinotto, a automação, quando se tornou mais acessível, fez o tema da eficiência energética deixar de depender tanto de comportamentos conscientes e muito mais de tecnologia.
"O que se resolve na ponta, como trocar a lâmpada e a geladeira, já é feito. Entendo que o movimento da eficiência energética deve focar a concepção de novos projetos", afirma o engenheiro.
As certificações, que são diferenciais em edificações, estimularam a busca por projetos mais eficientes. "Um novo projeto com complementares - elétrica e hidráulica - bem pensados tem potencial imenso para trazer muitos resultados", comenta.
Desde o final de 2014, o Selo Procel Edificações busca identificar as edificações que apresentem as melhores classificações de eficiência energética, motivando o mercado consumidor a adquirir e utilizar imóveis mais eficientes. Este é um setor de extrema importância no mercado de energia elétrica, representando cerca de 50% do consumo de eletricidade do País. Para obter o selo, recomenda-se que a edificação seja concebida de forma eficiente desde a etapa de projeto, ocasião em que é possível obter melhores resultados com menores investimentos, podendo chegar a 50% de economia.
A tecnologia BIM (Building Information Modeling - Modelagem de Informações da Construção) faz parte da concepção de todos os projetos da OSPA, empresa de Chiapinotto. É um modelo digital integrado de todas as disciplinas e que abrange todo o ciclo de vida da edificação. "É uma ferramenta que auxilia nesta concepção mais consciente. O BIM coloca inteligência em projetos fazendo cruzamento de informações de todas as áreas do projeto. Assim, um estudo luminotécnico torna-se muito mais eficiente quando se sabe mais do que o projeto de iluminação. É possível criar cenários infinitos: 'experimentar' materiais que retêm mais ou menos calor, posições solares, número de luminárias. Além de facilitar o processo da obra, o BIM simula situações muito próximas do projeto construído", reconhece.

Conceito sustentável aplicado

O Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde - Escola Grupo Hospitalar Conceição – terá nova sede em Porto Alegre. A OSPA, vencedora da concorrência realizada em 2013, traz recursos focados na sustentabilidade para o projeto. A instituição reunirá todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão num único local e trará contribuições relevantes para os avanços da saúde na Capital gaúcha, uma vez que o atendimento do Grupo Hospitalar Conceição é 100% focado para o Sistema Único de Saúde (SUS). “A proposta é reunir todas as atividades da escola em uma única edificação, melhorar a infraestrutura (onde possam ser instalados os novos e modernos equipamentos) e viabilizar o a expansão das atividades atuais”, comenta Aline Taís Comiran, arquiteta e sócia da OSPA.
A Escola GHC terá proteção solar nas fachadas, reduzindo o consumo energético e de ar-condicionado, ventilação e iluminação naturais exploradas ao máximo, cobertura vegetada, materiais reciclados e recicláveis e iluminação toda em LED, que promete economia de energia de até 80%. Está previsto também o uso de concentro aparente, sem necessitar revestimentos posteriores. De acordo com Aline, em termos de eficiência energética, a roda entálpica, sistema ainda pouco utilizado, é um dos destaques. O ar de qualquer edificação sempre precisa ser renovado. A roda aproveita a energia térmica do ar de exaustão, que muitas vezes sai em uma temperatura inferior a temperatura externa. Ao girar, quando o ar externo entra, ele passará primeiramente por um "filtro" antes de ser resfriado. Assim é possível gastar menos energia com esta etapa.