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Infraestrutura

- Publicada em 19 de Agosto de 2016 às 16:09

Mudança na paisagem da Boa Vista

Aulas no novo campus da avenida Nilo Peçanha devem começar em março do ano que vem

Aulas no novo campus da avenida Nilo Peçanha devem começar em março do ano que vem


RODRIGO W. BLUM/DIVULGAÇÃO/JC
A ampliação do Campus Unisinos Porto Alegre na avenida Nilo Peçanha está transformando a paisagem do bairro Boa Vista. A obra de 55 mil metros quadrados, iniciada em janeiro de 2015, reforça a vocação já existente da área de ser um polo voltado à educação. A previsão é de que em março de 2017 comecem as aulas dos cursos de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA, pós-MBA, MBE e especializações. O espaço poderá abrigar até 8 mil pessoas.
A ampliação do Campus Unisinos Porto Alegre na avenida Nilo Peçanha está transformando a paisagem do bairro Boa Vista. A obra de 55 mil metros quadrados, iniciada em janeiro de 2015, reforça a vocação já existente da área de ser um polo voltado à educação. A previsão é de que em março de 2017 comecem as aulas dos cursos de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA, pós-MBA, MBE e especializações. O espaço poderá abrigar até 8 mil pessoas.
Com um investimento variável entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões, o prédio acadêmico terá oito andares onde serão distribuídas as salas de aula, espaços de convivência, biblioteca de 240 metros quadrados e um teatro com capacidade para 600 pessoas. A área externa tem abertura tanto para a Nilo Peçanha quanto para a rua Barão do Rio Grande, paralela à avenida.
A ala do Espaço Unisinos conta com três prédios que irão dispor de serviços afins e de conveniência, como papelaria, livraria, lanchonetes, restaurantes, postos e agências bancárias. Também está previsto no projeto estacionamento com quatro pavimentos para mais de mil vagas, bicicletário, banheiros e vestiários com chuveiros.
A gestão da obra do Espaço Unisinos é realizada em parceria entre a Tornak Participações e Investimentos e a DLegend. "Nós iniciamos esse projeto em 2011. Entramos pela porta da frente e sempre seguimos todos os procedimentos que são importantes para a prefeitura de Porto Alegre. Seguimos a risca, desde o início do projeto até hoje", destaca o diretor da Unidade de Apoio de Negócios e Relações Internacionais, Cristiano Richter.
O empreendimento prevê ainda obras para facilitar o trânsito da região que sofrerá um forte impacto. A avenida Nilo Peçanha e a rua Tomaz Gonzaga serão alargadas, ganhando mais uma pista cada via. Uma ciclovia também deve circundar a área, ampliando as alternativas de acesso ao local e uma passarela será construída sobre a avenida Nilo Peçanha, ligando o campus e o Colégio Anchieta.

Conceitos de sustentabilidade

Os conceitos de sustentabilidade fazem parte do projeto de ampliação do Campus Unisinos Porto Alegre. No conjunto de três prédios haverá uma cobertura verde e captação da água da chuva. Na área externa há espaço destinado ao plantio de mudas e transplante de árvores e de alguns vegetais, além de fonte de água mineral. O local receberá dois butiazeiros transplantados em função das obras, além de mais 130 mudas de diversas espécies, atendendo exigência de Licença Ambiental emitida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Outras 362 mudas de variadas espécies já foram plantadas em área de preservação ambiental no Morro do Sabiá, na Zona Sul de Porto Alegre.
Para o diretor da Unidade de Apoio de Negócios e Relações Internacionais, Cristiano Richter, a ampliação do Campus Unisinos Porto Alegre tem uma visão inovadora. "Um ambiente de inovação inspirado em centros de referência internacionais, levando conceitos ambientais de sustentabilidade. Acredito que o campus irá entregar algo diferenciado para a comunidade: uma combinação da excelência acadêmica reconhecida da Unisinos com uma infraestrutura de classe mundial", afirma.

Construtora expande atuação para fora do RS

Com foco no segmento de obras privadas do setor industrial e corporativo, a Construtora Tedesco procura se expandir e abrir novas frentes de trabalho em outros estados, como Santa Catarina e Paraná. Atualmente, o setor de obras públicas não é a prioridade da empresa. Segundo o diretor-presidente, Pedro Tedesco Silber, a dificuldade de novos contratos é uma realidade do País. "Sentimos que no Rio Grande do Sul ficou uma dimensão maior, por conta do agravante da economia do Estado", diz Silber. Segundo ele, esse descompasso nas contas públicas gaúchas acaba repercutindo nos investimentos em infraestrutura. Outro fator inibidor é o excesso de burocracia ambiental e da parte de segurança do trabalho.
Mesmo dentro deste contexto, Silber classifica o ano de 2016 como razoável. Sua preocupação está voltada para 2017. "O ciclo da construção civil é bastante longo. É um dos primeiros setores a sentir a crise e o último que sente a retomada", explica. Por conta dessa realidade, os projetos que atualmente a empresa desenvolve vêm de um período em que a economia estava mais estável. "É preciso estar sempre repondo e manter um planejamento de médio e longo prazos. Muitas vezes estes prognósticos acabam tendo um desvio", analisa. Na sua avaliação, no próximo ano, o desafio será atingir as metas. Daí a importância de buscar novos segmentos, como grandes obras de infraestrutura privada, principalmente fora do Rio Grande do Sul.
Em 2008, a Construtora Tedesco fez uma joint venture com o Grupo Zech, tradicional companhia do setor de construção da Alemanha. Em 2011, este mesmo grupo assumiu o controle acionário da Hochtief do Brasil e se tornou majoritário na construtora, que passou a ser uma filial do grupo alemão. Com isso, a empresa adotou novos processos de gestão, construtivo, controle de custos e administrativos. "Nos unificamos ao sistema do grupo. Com isso, há um grande intercâmbio de pessoas, consultorias e equipe técnica", relata Silber.