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Economia

- Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 12:11

Taxa de desemprego registra leve alta em julho na Região Metropolitana de Porto Alegre

Guilherme Daroit
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre registrou novo aumento, ainda que de forma menos intensa, em julho. No mês passado, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), a parcela da população desocupada na região passou de 10,3% para 10,4% em relação ao mês de junho. Em números absolutos, são 197 mil os desempregados na Grande Porto Alegre. A taxa, apesar disso, é a menor entre as cinco capitais pesquisadas – o pior resultado é o de Salvador, onde o desemprego já passa de 25,7%.
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre registrou novo aumento, ainda que de forma menos intensa, em julho. No mês passado, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), a parcela da população desocupada na região passou de 10,3% para 10,4% em relação ao mês de junho. Em números absolutos, são 197 mil os desempregados na Grande Porto Alegre. A taxa, apesar disso, é a menor entre as cinco capitais pesquisadas – o pior resultado é o de Salvador, onde o desemprego já passa de 25,7%.
O número de pessoas ocupadas na Região Metropolitana de Porto Alegre diminuiu mais do que a taxa: foram fechadas 0,4% das vagas, diminuindo de 1,708 milhão para 1,701 milhão os trabalhadores empregados formal ou informalmente. A relatividade estabilidade da taxa se explica, portanto, pela diminuição da População Economicamente Ativa, que encolheu 0,3% no mês passado. Isso acontece por conta, por exemplo, de pessoas que saíram do mercado de trabalho para se aposentar, ou de jovens que estão adiando a entrada no ambiente profissional para prorrogar os estudos.
“O desemprego está relativamente estável, mas em um nível preocupante”, contextualiza Lucia Garcia, economista do Dieese, uma das entidades responsáveis pelo estudo. A pesquisadora ainda argumenta que a estabilidade não pode transmitir uma situação de conforto. Fatores como a dificuldade no cenário econômico mundial, a política de austeridade defendida publicamente pelo governo federal e mesmo uma recuperação industrial ainda pouco efetiva são elencados como motivos que podem levar o cenário a uma piora nos próximos meses.
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