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Economia

- Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 09:07

Petróleo opera em queda, com foco em estoques dos EUA e no excesso de produção

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quarta-feira (31), à espera do dado oficial de estoques semanais da commodity dos Estados Unidos. Além disso, seguia em foco o fato de que os grandes países do setor seguem com produção em ritmo forte e de que pode não sair um acordo para conter a oferta no próximo mês.
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quarta-feira (31), à espera do dado oficial de estoques semanais da commodity dos Estados Unidos. Além disso, seguia em foco o fato de que os grandes países do setor seguem com produção em ritmo forte e de que pode não sair um acordo para conter a oferta no próximo mês.
Às 8h36min (de Brasília), o petróleo WTI para outubro caía 0,80%, a US$ 45,98 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para outubro, que vence hoje no fim da sessão, recuava a US$ 1,16, a US$ 47,81 o barril, na ICE, e o Brent para novembro, mais líquido, tinha baixa de 1,07%, a US$ 48,21 o barril.
O American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) estimou ontem que os estoques de petróleo dos EUA tenham aumentado 900 mil barris na última semana. Às 11h30, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga o dado oficial de estoques dos EUA na semana e analistas preveem alta de 1,2 milhão de barris, embora também esperem queda de 1 milhão de barris nos estoques de gasolina.
Ao longo dos últimos dois anos, o mercado da commodity tem sido pressionado pelo excesso de produção. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou planos para se reunir no fim de setembro para discutir ações para elevar os preços. Em abril, porém, uma reunião do tipo acabou em fracasso e agora também há dúvidas sobre as chances de sucesso.
Vários produtores da Opep sinalizaram que estão dispostos a discutir um controle na produção em setembro. Outros, porém, sobretudo o Irã, rejeitam a ideia. "Todas as conversas sobre o congelamento atraem um grande foco dos mercados e qualquer declaração que aumente o medo de que não haverá acordo pressiona os preços", disse Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects.
Na terça-feira, o primeiro-ministro iraquiano, Haider ah-Abadi, disse que poderia apoiar um limite para a produção. Até agora, o Iraque era visto como um entrave para um acordo porque a produção do país aumentou muito e ele precisa desesperadamente dessa receita para lutar contra o Estado Islâmico.
Além disso, a Arábia Saudita pode mostrar ressalvas a um acordo, já que o país diz que é preciso haver um pacto entre todos os envolvidos, não apenas entre alguns.
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