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Economia

- Publicada em 26 de Agosto de 2016 às 18:38

Bovespa enfrenta volatilidade com Fed, mas fecha estável

Agência Estado
O cenário externo dominou as atenções no mercado acionário brasileiro nesta sexta-feira, 26, apesar do clima quente no Congresso Nacional, onde é julgado o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. O dia começou com grande expectativa em torno do discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, mas foi o vice-presidente do BC americano, Stanley Fischer, quem acabou por determinar a tendência final dos ativos.
O cenário externo dominou as atenções no mercado acionário brasileiro nesta sexta-feira, 26, apesar do clima quente no Congresso Nacional, onde é julgado o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. O dia começou com grande expectativa em torno do discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, mas foi o vice-presidente do BC americano, Stanley Fischer, quem acabou por determinar a tendência final dos ativos.
Em meio à turbulência gerada por diferentes interpretações das falas de Yellen e Fischer, o Índice Bovespa enfrentou volatilidade, oscilando em um intervalo de 1.396 pontos. Após alternas altas e baixas, o índice fechou estável (-0,01%) aos 57.716,24 pontos.
Janet Yellen iniciou seu pronunciamento afirmando que o argumento para a alta de juros se fortaleceu nos últimos meses. A frase mais "hawkish" (dura) gerou impacto negativo nas bolsas de Nova York e na brasileira - que passaram a cair - mas teve efeito pontual à medida que a líder do Fed amenizou seu discurso, citando incertezas no cenário econômico e necessidade de avaliação de novos indicadores econômicos.
Quando as bolsas voltavam a se acomodar em terreno positivo, o vice do Fed, Stanley Fischer admitiu que o discurso de Yellen foi "consistente" para possíveis duas altas nas taxas de juros dos EUA este ano. A partir de então, o dólar voltou a ganhar força ante as outras divisas pelo mundo e as bolsas americanas voltaram a cair. A Bovespa acompanhou o movimento e chegou a cair 0,80%.
Uma pequena melhora em Wall Street na última hora de negócios, no entanto, levou o Ibovespa a reduzir o ritmo de queda, para fechar estável. Essa melhora foi puxada pelas ações do setor bancário, que se manteve em alta na maior do dia e ganhou maior fôlego perto do fechamento.
Segundo profissionais do mercado, esses papéis refletiram, em parte, a melhora da percepção com o cenário doméstico, a partir da chegada do processo de impeachment à sua reta final e à expectativa de avanço nas medidas de ajuste fiscal. Banco do Brasil ON fechou em alta de 2,05%, Itaú Unibanco avançou 1,22% e Bradesco PN ganhou 1,38%.
As ações da Petrobras estiveram suscetíveis tanto ao noticiário do Fed quanto às oscilações dos preços do petróleo, que também enfrentaram volatilidade, mas subiram no final. No fechamento dos negócios, Petrobras ON, preferida dos investidores estrangeiros, teve alta de 0,74%, enquanto Petrobras PN, mais líquida, subiu 0,16%.
A alta do dólar beneficiou as ações do setor exportador, por sinalizar aumento de receita em reais. Entre as maiores altas do dia estiveram Fibria ON (+2,64%) e JBS ON (+2,24%).
Com o resultado desta sexta-feira, o Ibovespa encerra a semana contabilizando baixa de 2,34% e alta de 0,71% no acumulado de agosto. O giro financeiro totalizou R$ 7,327 bilhões, o maior da semana.
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