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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 14:29

Bolsas da Europa fecham em queda, puxadas por mineradoras e à espera de Yellen

Agência Estado
As principais bolsas da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira (25) com as mineradoras e o setor farmacêutico liderando as perdas. Além disso, a expectativa pelo discurso de sexta-feira (26) da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, fez os investidores adotarem tom cauteloso nas negociações de hoje.
As principais bolsas da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira (25) com as mineradoras e o setor farmacêutico liderando as perdas. Além disso, a expectativa pelo discurso de sexta-feira (26) da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, fez os investidores adotarem tom cauteloso nas negociações de hoje.
A espera pela fala de Yellen pressionou o dólar ante o euro e acabou penalizando as companhias exportadoras listadas nas bolsas da Europa, principalmente as mineradoras. A presidente do Fed discursa nesta sexta, às 11h, na conferência anual da autoridade monetária em Jackson Hole, no Wyoming, e há expectativas de que ela dê alguma sinalização sobre quando haverá aumento dos juros da economia norte-americana.
Já o setor farmacêutico reagiu, especificamente, à política de preços adotada pela Mylan, que aumentou em mais de 400% o valor de um medicamento usado em casos de choque anafilático. A medida foi duramente criticada pela candidata democrata à Presidência dos EUA, Hillary Clinton, e puxou todo o setor para baixo. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,84%, aos 342,02 pontos.
A Bolsa de Londres recuou 0,28%, com o índice FTSE 100 fechando aos 6.816,90 pontos. Entre as quedas, destaque para a mineradora Glencore, que recuou 2,58%. No setor farmacêutico, a GW Pharmaceuticals amargou perdas de 5,39%.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,88%, aos 10.529,59 pontos, com a maioria das blue chips fechando em queda. Além da expectativa por Yellen, pesou sobre a Bolsa o índice de sentimento das empresas da Alemanha, que caiu para 106,2 em agosto e atingiu o menor nível desde fevereiro. A Lufthansa e a Volkswagen se destacaram nas perdas, recuando 2,80% e 1,83%, respectivamente.
Em Milão, o FTSE Mib caiu 1,07%, aos 16.710,78 pontos, com a maioria das empresas acumulando perdas. Destaque negativo para os bancos, como o UniCredit, que recuou 3,72%, e o Monte dei Paschi di Siena, que perdeu 1,92%.
Paris também sofreu com o aguardo de Yellen e recuou 0,65%, aos 4.406,61 pontos. Madri teve a mesma queda porcentual de 0,65% e chegou aos 8.599,50 pontos. Já Lisboa caiu 0,45%, aos 4.677,34 pontos. 
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