Os futuros de petróleo operam em alta moderada no começo da manhã desta quinta-feira (25), após mostrarem volatilidade durante a madrugada, mas continuam pressionados por dados desfavoráveis dos EUA e China.
Ontem, o Departamento de Energia norte-americano (DoE) estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA aumentou cerca de 2,5 milhões de barris na semana passada, contrariando a previsão de analistas, que era de queda de 200 mil barris.
Além disso, as importações líquidas de petróleo da China recuaram para 7,29 milhões de barris por dia (bpd) em julho, de 7,45 milhões de bpd no mês anterior, segundo números finais da agência de estatísticas do país. Já a demanda chinesa por petróleo teve queda anual de 61 mil bpd em julho, a 10,62 milhões de bpd.
Os investidores também vão acompanhar o simpósio anual do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Jackson Hole (Wyoming), que terá início nesta quinta-feira. Amanhã, o foco será um discurso da presidente do Fed, Janet Yellen.
Também continua a especulação sobre a possibilidade de um eventual acordo para congelar a produção de petróleo. No começo do mês, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou que terá discussões informais com produtores de fora do grupo, no fim de setembro, sobre formas de "estabilizar os mercados".
Às 7h04min (de Brasília), o petróleo WTI para entrega em outubro subia 0,18% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 49,14 por barril, enquanto o Brent para o mesmo mês avançava 0,24%, a US$ 46,88 por barril, na IntercontinentalExchange (ICE).