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Economia

- Publicada em 24 de Agosto de 2016 às 17:45

Alimentos pressionam o IPCA-15 de agosto

Preços dos itens de vestuário apresentaram uma taxa de variação menor na comparação com julho

Preços dos itens de vestuário apresentaram uma taxa de variação menor na comparação com julho


TREVOR COLLENS/AFP/JC
Os preços dos alimentos subiram menos em agosto, mas ainda exerceram a maior pressão sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). A alta no grupo alimentação e bebidas saiu de 1,45% em julho para 0,78% em agosto. Ainda assim, os alimentos foram responsáveis por 44% da inflação deste mês, o equivalente a 0,20 ponto percentual da taxa de 0,45% registrada pelo IPCA-15 de agosto, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é considerado uma prévia da inflação oficial do País.
Os preços dos alimentos subiram menos em agosto, mas ainda exerceram a maior pressão sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). A alta no grupo alimentação e bebidas saiu de 1,45% em julho para 0,78% em agosto. Ainda assim, os alimentos foram responsáveis por 44% da inflação deste mês, o equivalente a 0,20 ponto percentual da taxa de 0,45% registrada pelo IPCA-15 de agosto, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é considerado uma prévia da inflação oficial do País.
O indicador se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. Os maiores aumentos nos alimentos foram registrados nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (1,31%), Rio de Janeiro (1,15%) e Fortaleza (1,10%). A alta menos acentuada foi na Região Metropolitana do Recife (0,32%).
O feijão carioca desacelerou a alta de 58,06% em julho para 4,74% em agosto. Ficaram mais baratas a cebola (-22,81%), a batata-inglesa (-18%) e as hortaliças (-9,01%). A tarifa de energia elétrica recuou 1,87% e ajudou a reduzir em 0,02% as despesas das famílias com habitação.
Quatro entre nove grupos que integram o IPCA-15 registraram taxas de variação menores na passagem de julho para agosto. Os resultados deste mês também foram menores em vestuário (de -0,08% para -0,13%), habitação (de 0,04% para -0,02%) e transportes (de 0,17% para 0,10%).
A alta mais acentuada foi em educação, que passou de 0,10% em julho para 0,90% em agosto, sob pressão dos reajustes de cursos regulares (0,97%) e cursos diversos (1,13%). Os demais aumentos foram verificados em artigos de residência (de 0,27% em julho para 0,34% em agosto), saúde e cuidados pessoais (de 0,56% para 0,87%), despesas pessoais (de 0,52% para 0,85%) e comunicação (de 0,00% para 0,01%).
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