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Economia

- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 17:03

Juros futuros acompanham dólar e fecham com viés de alta

Agência Estado
Os juros futuros começaram a semana com viés de alta, refletindo o comportamento do câmbio, o menor apetite por ativos de risco no exterior e a expectativa com a votação da pauta fiscal. Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,985%, de 13,980% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2018 (35.735 contratos) subiu de 12,69% para 12,71%. O DI janeiro de 2019 (49.250 contratos) terminou em 12,16%, de 12,12% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2021, que movimentou apenas 38.975 contratos, encerrou em 11,91%, de 11,87%.
Os juros futuros começaram a semana com viés de alta, refletindo o comportamento do câmbio, o menor apetite por ativos de risco no exterior e a expectativa com a votação da pauta fiscal. Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,985%, de 13,980% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2018 (35.735 contratos) subiu de 12,69% para 12,71%. O DI janeiro de 2019 (49.250 contratos) terminou em 12,16%, de 12,12% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2021, que movimentou apenas 38.975 contratos, encerrou em 11,91%, de 11,87%.
As taxas oscilaram com sinal positivo pela manhã e começaram a tarde nas máximas do dia, em linha com a piora do humor externo e também dos demais ativos domésticos, mas já desaceleravam o movimento na última hora de negócios, na medida em que o avanço do dólar também perdia força. No fechamento da sessão regular, a moeda americana oscilava em torno da estabilidade (R$ 3,2046). A liquidez do mercado de juros, porém, esteve ainda mais baixa do que tem sido nos últimos dias, refletindo a agenda fraca de indicadores e o compasso de espera pelos eventos da semana, com destaque para o início do julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, na quinta-feira, e para o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na sexta-feira.
No exterior, os mercados foram pautados pela cautela e por um movimento de realização de lucros nas ações e no petróleo. A commodity tem recuo de mais de 3% nesta tarde refletindo, além de uma correção do rali recente, dúvidas sobre a viabilidade de um acordo para controlar a produção. Também é grande a expectativa com o que dirá Yellen na abertura do simpósio anual em Jackson Hole (Wyoming, EUA), após vários dirigentes do Federal Reserve terem sinalizado nos últimos dias uma predisposição para retirar os juros dos EUA do modo acomodatício em breve.
Além do exterior hostil, aqui o governo continua a batalha para aprovar a PEC dos gastos, o projeto de renegociação da dívida dos Estados e, mais urgentemente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 que tem de ser aprovada até o fim deste mês. O presidente em exercício Michel Temer entrou no corpo a corpo para convencer os parlamentares, tendo pedido hoje aos líderes partidários na Câmara empenho para votar e aprovar o maior número possível de matérias nesta semana. Ele participou de almoço com os deputados na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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