Os futuros de cobre operam em baixa nesta manhã (22), em meio à fraqueza do petróleo e a valorização do dólar ante várias moedas.
Por volta das 6h10min (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 1,3%, a US$ 4.747,50 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre com entrega para setembro tinha queda de 1,32%, a US$ 2,1385 por libra-peso, às 6h42 (de Brasília).
O chamado índice WSJ do dólar se fortalece nos negócios da manhã, diante da interpretação de investidores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tende a voltar a elevar juros antes do fim do ano.
O Fed realiza seu simpósio anual em Jackson Hole (Wyoming, EUA) nesta semana, com discurso de sua presidente, Janet Yellen, previsto para sexta-feira.
Além disso, o petróleo começou a semana em baixa, apagando parte dos fortes ganhos que acumulou em sessões recentes. O cobre costuma ser bastante influenciado pelo petróleo, uma vez que muitos investidores compram e vendem amplas cestas ou índices de commodities. De modo geral, o petróleo responde por parte considerável dessas cestas.
Entre outros metais básicos na LME, o viés também era negativo: o alumínio caía 0,5%, a US$ 1.660,50 por tonelada, enquanto o zinco cedia 0,6%, a US$ 2.282,00 por tonelada, o chumbo diminuía 0,9%, a US$ 1.872,00 por tonelada, o níquel tinha baixa de 1,5%, a US$ 10.205,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho se mantinha praticamente estável, a US$ 18.500,00 por tonelada.